O acidente aéreo com o avião que levava a Chapecoense à Colômbia para a final da Copa Sul-Americana vitimou 71 pessoas – apenas seis sobreviveram -, e o clube de Santa Catarina recebeu todas as homenagens possíveis.

Nesta quarta-feira, data que marca os dois anos da tragédia, o caso volta às memórias do esporte mundial. Em paralelo a isso, existe o time atual que busca se reconstruir e evitar o primeiro rebaixamento de sua história desde que chegou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Pela primeira vez, a Chape chega à última rodada da Série A brigando para não cair de divisão e recebe o São Paulo na mítica Arena Condá no próximo domingo para evitar a queda. Os catarinenses estão na 16ª posição, a primeira posição fora da zona de rebaixamento, com 41 pontos, um a mais do que o América-MG.

Após o acidente, a diretoria recebeu diversas promessas de que teria ajuda para reconstruir seu elenco – inclusive o clube rejeitou uma oferta para não cair de divisão no Brasileiro por dois anos. No entanto, os auxílios foram parcos, e a rotina de elenco modesto continua em Chapecó.

Para a temporada 2018, 17 jogadores deixaram o clube: Artur Moraes, Grolli, Zeballos, João Pedro, Reinaldo, Nathan, Diego Renan, Moisés, Dodô, Seijas, Lucas Mineiro, Lucas Marques, Júlio César, Rodrigo, Túlio de Melo, Penilla e Guerrero.

Somente 13 atletas permaneceram no elenco principal: Jandrei, Neto, Douglas, Fabrício, Luiz Otávio, Canteros, Moisés Ribeiro, Amaral, Elicarlos, Nenén, Alan, Wellington Paulista e Osman. Outros três foram negociados durante o ano – Apodi, Elias e Arthur Caike.

No total, 22 foram contratados: Ivan, Rafael Copetti, Rafael Pereira, Nery Bareiro, Thyere, Marcos Vinicius, Vinicius Freitas, Bruno Pacheco, Eduardo, Orzu, Barreto, Márcio Araújo, Marquinhos, Diego Torres, Doffo, Yann, Jean Roberto, Junior Santos, Capixaba, Victor Andrade, Vinicius e Leandro Pereira.

Três saíram por empréstimo e retornaram – Bryan, Roberto, Wesley Natã – e oito subiram das categorias de base (Tiepo, Hiago, Bruno Jackel, Khevin, Kendy, Bruno Silva, Perotti e Miullen).

A reconstrução do elenco deve ser grande também para 2019, na Série A ou na Série B.

Para um clube que, mais do que nenhum outro, precisa renascer a cada ano.