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janeiro 2019

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Dez soldados de paz da ONU morrem em ataque no norte do Mali

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente o ataque que matou 10 membros da força de paz do Chade e feriu pelo menos outros 25.

Os boinas-azuis da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Mali, Minusma, foram mortos neste domingo após um complexo ataque terrorista contra o acampamento da missão em Aguelhok, na região de Kidal, no norte do Mali.

Tributo

Em comunicado divulgado pelo seu porta-voz, Guterres disse que “as forças da Minusma responderam de forma robusta e vários agressores foram mortos”. Ele transmitiu suas “sinceras condolências ao governo do Chade e às famílias e entes queridos dos falecidos”,  desejando uma rápida recuperação aos feridos. O chefe da ONU também prestou tributo à dedicação e coragem dos homens e mulheres que servem na missão “com grande risco pessoal e sacrifício”.

Minusma

A proliferação de grupos armados que combatem as forças do governo e de seus aliados nas áreas do centro e do norte do Mali após um golpe fracassado há seis anos, fez da Minusma a missão mais perigosa para atuar como um “boina-azul“ da ONU.

O secretário-geral pediu que as autoridades do Mali, assim como os grupos armados signatários do acordo de paz,  “não poupem esforços” para identificar os autores deste ataque, para que possam ser levados à justiça o mais rápido possível.

Crimes de Guerra

Guterres lembrou que ataques contra as forças de paz da ONU podem ser considerados crimes de guerra perante a lei internacional e reafirmou que “tais atos não diminuirão a determinação das Nações Unidas de continuar apoiando o povo e o governo do Mali em seus esforços para construir a paz e a estabilidade no país. ”

Os Estados-membros do Conselho de Segurança também condenaram o ataque e pediram uma rápida investigação para levar os agressores à justiça. Um comunicado destaca que o envolvimento em ações como planejamento, direção, patrocínio e condução de ataques contra os boinas-azuis da Minusma constituem base para declarar sanções pelo órgão.

Os 15 países-membros reafirmaram “que o terrorismo em todas as suas formas e manifestações constitui uma das mais sérias ameaças para a paz e segurança” e que “qualquer ato de terrorismo é criminal e injustificável independente da motivação, em qualquer lugar, qualquer momento e por quem quer que tenha cometido.”

O chefe da missão, Mahamat Saleh Annadif, também condenou fortemente o ato. Annadif destacou que “esse ataque complexo e covarde mostra como terroristas são determinados a semear o caos”. Ele acrescentou que isso “requer uma resposta robusta, imediata e coordenada de todas as forças para destruir a ameaça do terrorismo no Sahel.”

Annadif  disse ainda que “trabalhando de perto com seus parceiros, a Minusma permanecerá proativa e não deixará este ato bárbaro ficar impune”.

Por ONU News

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