Acordo governista exclui oposição da Mesa do Senado

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Uma manobra governista excluiu a oposição da Mesa Diretora do Senado Federal, em votação realizada na noite desta quarta-feira. O acordo capitaneado pelo PT e pelo PMDB, com o aval do governo Dilma Rousseff, impediu que PSDB, PSB e DEM assumissem os cargos a que tinham direito pelo critério da proporcionalidade. Juntos, os três partidos têm 21 senadores, mais de um quarto do Senado.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), admitiu o acordo deliberado para excluir a oposição – que apoiou Luiz Henrique (PMDB-SC) contra Renan Calheiros (PMDB-AL) na eleição para a presidência do Senado. “Nós fizemos uma opção política de estar com os líderes e com os partidos que não somente são parte da base de composição do governo, mas que estiveram com a candidatura do senador Renan”. Ele citou o exemplo da Câmara, onde o PT acabou derrotado e ficou de fora da Mesa Diretora, o que deixa mais evidente que a manobra desta quarta não passou de uma vingança pela derrota de Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato governista na Câmara.

Excluídos da chapa formada pelo acordo, partidos de oposição poderiam lançar candidaturas avulsas. Era o que pretendiam fazer. Mas, sem chances de vitória, acabaram recuando como forma de protesto. O PSDB retirou a candidatura avulsa de Paulo Bauer (SC) para a primeira secretaria, e o DEM retirou o nome de Maria do Carmo Alves (SE), que disputaria de forma avulsa a primeira suplência. O PSB desistiu de lançar o senador Antonio Carlos Vasconcelos (SE) para a terceira secretaria.

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