O governo está dividido sobre uma eventual redução da carga tributária sobre combustíveis. Enquanto a ala política insiste que é preciso aliviar o bolso dos consumidores em ano eleitoral, a equipe econômica resiste alegando que não há espaço para esse tipo de medida num momento em que as contas públicas ainda patinam. O assunto será discutido em reunião convocada de emergência no Palácio Planalto, nesta segunda-feira, em meio aos protestos dos caminhoneiros contra o custo elevado do diesel.
O entorno do presidente Michel Temer alega que há espaço para mexer em tributos porque apesar de a economia estar crescendo menos, a arrecadação manteve seu bom desempenho. Um dos motivos foi justamente a alta dos preços do petróleo, o que ajudou e reforçar a arrecadação de royalties. Somente entre janeiro e março, esse recolhimento ficou em R$ 10,6 bilhões, o que representa um crescimento de quase 32% sobre o ano passado.
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