As atividades humanitárias da Cruz Vermelha Brasileira foram destacadas esta manhã na sessão solene em que a Assembleia Legislativa homenageou a Instituição pela passagem dos seus 106 anos de existência, numa proposição dos deputados Hermano Morais (PMDB), Ricardo Motta (PROS) e Márcia Maia (PSB).
Ao falar em nome do poder Legislativo, o deputado Hermano Morais disse que a história da Cruz Vermelha Brasileira se iniciou no ano de 1907, pela ação de Joaquim de Oliveira Botelho, que se inspirando no que testemunhara em outros países, sentiu-se animado do desejo de ver funcionando no Brasil uma Sociedade da Cruz Vermelha. “Em reunião realizada em 5 de dezembro de 1908, no Rio de Janeiro, foram discutidos e aprovados os estatutos da sociedade. Esta data ficou consagrada como a de fundação da Cruz Vermelha Brasileira, que teve como primeiro presidente o sanitarista Oswaldo Cruz. O registro e o reconhecimento da entidade nos âmbitos nacional e internacional se deram nos anos de 1910 e 1912, sendo que a I Grande guerra constitui-se, desde seus primórdios, no fato decisivo para o grande impulso que teria a sociedade”, destacou.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta parabenizou a Cruz Vermelho pelo “brilhantismo do trabalho que faz pelo mundo, pelo Brasil e especialmente pelo Rio Grande do Norte. É uma das instituições mais respeitadas no mundo, pelo trabalho humanitário que desenvolve”.
A deputada Márcia Maia disse que se sentia muito feliz por ter sido uma das propositoras da homenagem e destacou a importância do voluntariado para o sucesso do trabalho da Cruz Vermelha no Rio Grande do Rio Grande do Norte.
Ao agradecer a homenagem, a presidente da Cruz Vermelha no Rio Grande do Norte, Francisca de Lima Montenegro disse que o objetivo principal da Instituição é prestar socorro, assistência e proteção aos feridos, enfermos, necessitados, prisioneiros e refugiados, tanto na guerra como na paz.
“À nossa Instituição também interessa o bem público, a educação, a assistência social e todas as ações que visem evitar a moléstia, melhorar a saúde e aliviar o sofrimento das pessoas. A força do nosso trabalho reside no voluntariado, que atua na prevenção e resposta a desastres, na prevenção de doenças, na assistência social, no socorro de emergência às vítimas de calamidades, na qualificação dos voluntários, no direito humanitário, na captação de recursos e doações para pessoas e comunidades necessitadas”, destacou.
Ela lembrou que no Rio Grande do Norte o trabalho teve início em 1942 com a Segunda guerra Mundial, quando Natal se tornou o Trampolim da Vitória, importante base militar para a campanha das forças aliadas e um dos legados deixados pelos norte-americanos, no Estado, foi a filial da Cruz Vermelha Brasileira, que teve como primeiro presidente Rafael Fernandes Gurjão.
Os diretores da Instituição foram homenageados pela Assembleia Legislativa com placas comemorativas pela data. A solenidade foi encerrada com uma apresentação do coral da Cruz Vermelha – RN.