A discussão do parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, prevista para começar às 15h de hoje, deve durar cerca de 30 horas e entrar pela madrugada de sábado, já que há previsão de que ao menos 108 inscritos e 25 líderes se manifestem.
Governistas temem que o presidente da Comissão Especial que trata do tema, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), antecipe a votação do texto que aponta indícios de que a petista cometeu crimes de responsabilidade. Outro temor é de que Rosso estenda as discussões para o domingo, abrindo precedente para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leve adiante seu plano de realizar a votação do impeachment em plenário num domingo, dia 17. Rosso comprometeu-se ontem, no entanto, a não abrir sessão no domingo e a não votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) antes de segunda-feira.
“A sessão desta sexta-feira (hoje), que poderá ou não ser estendida até sábado (amanhã), não será de votação, apenas discussão”, afirmou Rosso. O presidente da comissão não estabeleceu um horário para concluir a sessão iniciada hoje à tarde.
Na segunda-feira, ainda haverá discussões remanescentes, a partir das 9h. Sessões extraordinárias já foram marcadas para ocorrer em dois horários – 12h e 15h –, de forma a evitar a anulação da reunião em caso de falta de quórum no primeiro horário. Os deputados devem gastar três horas votando.
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