Na primeira celebração de 2015, o papa Francisco fez um apelo pela paz e pelo fim das guerras diante de 50 mil pessoas. “A paz é sempre possível, sempre possível e precisamos buscá-la. E a oração é a raiz da paz, aquilo que a faz germinar”, disse o Pontífice no Dia Mundial da Paz. Citando a campanha de Mater Dolens de Rovereto, que lembra todos aqueles que morreram nas guerras, o Papa implorou que “nunca mais existam guerras, mas sempre o desejo e o empenho de paz e de fraternidade entre os povos”. Lembrando a mensagem divulgada em comemoração ao dia de hoje (01), ele afirmou que “não há mais escravos porque as guerras nos tornam todos escravos” e que “todos são chamados a construir” um mundo melhor e mais fraterno.
Segundo Jorge Mario Bergoglio, a mentalidade legalística faz com que as leis se tornem incompreensíveis e, às vezes, insuportáveis para as pessoas. Por isso, o fato de Deus ter se tornado homem lembra a todos que a liberdade deve vir acompanhada de uma “regeneração”. “Cristo assumiu as condições humanas para libertá-las da mentalidade legal, insuportável. As leis privadas de graça viram um jogo insuportável e, ao invés de fazer bem, fazem mal a todos. Então, Deus manda seu Filho para a terra para se fazer homem com a finalidade da libertação e também de regeneração. De libertação para resgatar aqueles que estavam sob as leis – e isso ocorre com a morte Dele na cruz. Mas, sobretudo, de regeneração porque Deus aceita todos como filhos, no dia do batismo”, ressaltou o líder da Igreja Católica.