Pesquisadores e funcionários da EMPARN de Caicó denunciam que integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) estão depredando as instalações da unidade, e soltando seus animais (mais de 80 cabeças de gado) nas áreas experimentais, destruindo os experimentos em desenvolvimento.
Os funcionaram da emparn encaminham mais uma nota a imprensa. “É fato que esses invasores não têm nenhum apreço por pesquisas, já que costumam ocupar estações experimentais públicas e privadas, Brasil a fora, destruindo laboratórios e pesquisas importantíssimas para o desenvolvimento do País. Se tivessem bom senso não agiriam assim, uma vez que as tecnologias geradas são responsáveis pelo aumento da produção e da produtividade, e pela melhoria na qualidade dos produtos que consumimos”.
A Estação Experimental da EMPARN de Caicó, desenvolve trabalhos de Introdução e adaptação de raças de galinhas caipiras rústicas, precoces e de alta produção de carne e de ovos; Busca por dietas que permitam a produção de frangos com 3kg de peso vivo em apenas 4 meses; Pesquisas visando à diminuição dos custos de produção de aves; Pesquisas sobre a recuperação de áreas degradadas do semi-árido, tendo em vista evitar a desertificação; Produção de mudas florestais; Produção de pinto de 1 dia; Acabamento de tourinhos reprodutores; Pesquisas meteorológicas; Pesquisas solarimétricas; e Parceria com 200 vazanteiros na produção de alimentos e forragens.
Além dessas atividades, a Estação Experimental de Caicó, acolhe uma infraestrutura bastante diversificada como quatro galpões que servem ao alojamento de matrizes/reprodutores, necessários à produção de pintos de um dia; Quatro galpões utilizados como depósito de materiais; Três galpões utilizados no armazenamento de sementes genéticas de milho, feijão, sorgo, entre outros. Incubatório com capacidade para produzir até 60.000 pintos por mês; Fábrica de ração de aves; Centro de manejo de aves; Centro de manejo de bovinos; Viveiro para produção de mudas; Estação meteorológica automática; Estação solarimétrica; e Torre micrometeorológica.
Ao final da nota, os funcionários fazem um apelo as autoridades. “Diante do exposto, apelamos às autoridades competentes no sentido de coibir esses abusos, dando-nos a reintegração de posse, definitiva, já que não se trata de propriedade improdutiva, passível de reforma agrária, como alegam os invasores”.
