Tradicionalmente os Chefes de Estado em todo o Brasil usam a residência oficial para morar durante a gestão de quatro anos a frente do Governo do Estado. No Rio Grande do Norte, o governador Robinson Faria (PSD) em uma atitude inovadora abdicou da residência oficial para diminuir o custeio da máquina. Os últimos governadores usaram a residência oficial que era alugada pelo poder público para moradia e reuniões.
O custeio da residência oficial representa uma economia de cerca R$ 60 mil por mês e além dos ganhos financeiros para o Estado, Robinson cumpre um dever moral e ético de fazer um governo moderno onde não há espaço para protocolos, mordomias e onde o governador se comporta como um funcionário público. “Eu sou um representante do povo, um cidadão comum e não quero ter benefícios pelo meu trabalho. Vou continuar morando na mesma casa durante minha gestão e vou cumprir meu papel de Chefe de Estado sem precisar usar residência oficial ou mordomias”, afirma.
Além da residência oficial, o governador Robinson Faria (PSD) abriu mão de outros “benefícios” pagos com dinheiro público ao Chefe de Estado como compras, empregados pessoais e custeio da manutenção da residência oficial. O valor economizado está incluído no pacote de medidas de redução de custeio da máquina pública, uma das promessas de campanha de Robinson.
Para recepcionar autoridades nacionais e internacionais, Robinson vai usar o Palácio Potengi, sede do Governo do Estado do Rio Grande do Norte que fica no centro da cidade, na Praça dos Três Poderes.