Justiça quebra sigilos fiscais e bancários de José Dirceu e do irmão

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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação do juiz federal Sergio Moro, do Paraná. Também foram quebrados os sigilos da empresa de ambos, a JD Assessoria e Consultoria Ltda. O Ministério Público Federal, que solicitou a medida, encontrou indícios de que tenham recebido quase R$ 4 milhões de empreiteiras enroladas no esquema de corrupção na Petrobras, desvendado pela Operação Lava Jato.

Entre os anos de 2009 e 2013, a JD Assessoria e Consultoria recebeu$ 3.761.000,00 da Galvão Engenharia, OAS e UTC Engenharia, cujos executivos estão presos desde dezembro, na sétima fase da Lava Jato. A suspeita é que esse dinheiro seja propina.

O MPF vai devassar o sigilo fiscal de José Dirceu, do irmão e da empresa de ambos no período de  1º de janeiro de 2005 a 18 de dezembro de 2014. Já o sigilo bancário foi quebrado entre 1º de janeiro de 2009 e 18 de dezembro de 2014.

A Galvão Engenharia e a OAS fizeram pagamentos mensais de R$ 25 e R$ 30 mil à empresa JD Assessoria, enquanto a UTC, cujo controlador Ricardo Pessoa (que está preso) é apontado como o coordenador do cartel que fraudou contratos, pagou ao ex-ministro R$ 1.337.000,00 em 2012 e mais R$ 939 mil em 2013, a título de “assessoria e consultoria”.

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