O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) monitora a situação dos ataques que vem acontecendo em várias regiões do Estado potiguar desde o último sábado (3) e confirma que os atos fazem parte de uma ação orquestrada por uma facção criminosa, informa Ícaro Carvalho na Tribuna do Norte.
Os motivos, de acordo com fonte ligada às investigações, estariam relacionados aos procedimentos que foram implementados no sistema prisional norte-riograndense, em especial, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior complexo do RN. De sábado até quinta-feira (7), o Ministério Público atribui 12 ataques incendiários à facção criminosa.
De acordo com a fonte ouvida pela TN, a justificativa para esse ‘comando de ataques’ teria sido a perda de regalias por parte dos presos no sistema prisional potiguar que, de acordo com a fonte, voltou a ser controlado pelo poder executivo estadual.
“Eles [os apenados] reclamam muito de um procedimento que foi implementado.
Para o PCC (Primeiro Comando da Capital), se o agente mandar baixar a cabeça, isso para eles é opressão. Mas assim, se existe algum abuso, tem que ser apurado e já está sendo apurado. O MP faz visitas mensais em Alcaçuz e qualquer comissão que quiser pode também ter acesso para verificar se tem alguma lesão do direito dos presos”, disse.
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