Por interino
De acordo com uma pesquisa do PornHub, em 2017 a busca por “Pornô para Mulheres” cresceu mais de 1.400%.
Outro dado interessante da pesquisa é que, por três anos seguidos, o termo lésbica tem sido o mais buscado no PornHub.
Ainda que não ignoremos o fato de que mulheres lésbicas são amplamente fetichizadas por uma cultura machista e heteronormativa, também é possível relacionar essas duas informações. E supor que a pornografia lésbica, em meio a produções mainstream, é algo que se aproxima de desejos e da sexualidade feminina.
Em outra pesquisa do PornHub, os dados mostraram que 80% do tráfego de pornografia no celular ou aparelhos móveis vem de mulheres, cerca de 10% mais do que o tráfego de homens. Deste número, 78% das mulheres estão entre 18 e 34 anos.
Além da busca por conteúdo que represente um pouco as mulheres, vivemos uma quebra de paradigma em torno do ato de assistir pornografia: estamos não só assumindo que assistimos, como estamos questionando o que é produzido e procurando por alternativas.
Portanto, não existe mais essa de achar que pornô não é para mim ou para você. É para todas nós, e para quem mais quiser. E assistir produções alternativas, algumas delas nacionais, também é um bom meio de incentivar mulheres que têm ousado criar algo de diferente pra nos deixar excitadas.
Mayumi Sato – UOL
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