O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, realiza exame corpo delito no IML em Curitiba (PR) – Geraldo Bubniak / Agência O Globo 19/01/2018
O ex-governador Sérgio Cabral não poupou críticas aos integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e policiais federais de Curitiba, em depoimento prestado no último dia 19 de abril ao juiz instrutor Ali Mazloum, lotado no gabinete do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acusa os promotores de terem fraudado a inspeção na cadeia de Benfica, quando foram achados alimentos proibidos em sua cela, e chama de ‘desumana’ a decisão da PF em Curitiba de algemá-lo, tanto pelas mãos quanto pelos pés. Cabral foi condenado a mais de 100 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa por um esquema que levou o estado do Rio à bancarrota.
— Eu reclamei (quando algemado). Falei: “Isso não é assim. Não se trata um ser humano assim, muito menos alguém que não oferece perigo, alguém que está aqui pacificamente”. Ele (o chefe da carceragem da PF em Curitiba, Jorge Chastalo Filho) respondeu: “Isso é determinação” — disse Cabral, que ainda reclamou: — E eu fui na caçamba, não fui no banco da frente não!
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