Em uma eleição com um favorito que tenta reeleição, sem polarização e com muitos candidatos, é inevitável que o primeiro seja alvejado sistemática e implacavelmente pelos demais. É o que está acontecendo em Natal. Neste início de 2016, como já se antevia nos meses finais de 2015, vemos a abertura da temporada de ataques ao prefeito Carlos Eduardo (PDT), o que permite o trocadilho de que começamos a viver a temporada de “tiro ao Alves”.
Todos os pré-candidatos a prefeito, sem exceção, juntam suas artilharias contra Carlos. Em entrevista ao PN, o deputado Fernando Mineiro (PT) criticou a postura cada vez mais conservadora do prefeito (crítica similar a que faz o PCdoB).
Outro que sistematicamente bate em Carlos é Robério Paulino, do PSOL, dizendo que “o que não pode é ter dinheiro para o carnaval, para decoração natalina, e não investir no essencial”.
Mas, o pedetista também atrai disparos de candidatos mais conservadores. O deputado federal Rogério Marinho, pré-candidato pelo PSDB, disparou que ‘Carlos Eduardo é sócio do PT e do desgoverno atual do Brasil.
Luiz Almir que tem chances de sair candidato pelo PV, alterna críticas e afagos. Mas, quando a campanha começar, deverá voltar com as críticas irônicas.
A empresária e apresentadora de TV Wilma Wanderley, pré-candidata pelo PTC, não poupa o filho de Agnelo Alves. Classifica a gestão Carlos como “mediana”. “Uma das maiores carências do atual gestor é a dificuldade que ele tem em comunicação, na interação com o povo, para saber das necessidades, além da indiferença que ele tem com a Câmara”, afirma. Luiz Gomes, pré-candidato pelo PEN, considera que Carlos faz gestão “convencional”.
