O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa apontou, em depoimento à CPI da Petrobras, nomes de 28 políticos que, segundo ele, receberam dinheiro ilícito da estatal. “Quem teve relacionamento impróprio com o senhor?”, perguntou o deputado Ivan Valente (Psol-SP), deixando claro que “relacionamento impróprio” significava recebimento de dinheiro ilícito para campanhas. O deputado leu os nomes dos 52 políticos investigados em inquéritos abertos pelo Ministério Público Federal, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Desses, Paulo Roberto Costa admitiu ter tido relações ilícitas, que implicavam em pagamento de dinheiro, com 28 políticos:
Senadores: Ciro Nogueira (PP-PI), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edson Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Lindberg Faria (PT-RJ) e Fernando Bezerra (PSB-PE);
Deputados Federais: Benedito de Lira (PP-AL), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Simão Sessim (PP-RJ), Luiz Fernando Faria (PP-MG), José Otavio Germano (PP-RS), Mário Negromonte (PP-BA), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Eduardo da Fonte (PP-PE), Arthur Lira (PP-AL) e Nelson Meurer (PP-PR);
Ex-deputados-federais: Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henri (PP-MT), Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizolatti (PP-SC);
Além dos ex-senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE), já falecido, e Roseana Sarney (PFL-MA); o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo (PT); o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB); e o atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Paulo Roberto Costa disse não conhecer outros políticos investigados pelo Ministério Público, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Não convocamos ainda nenhum político. Vou exigir que a gente convoque as pessoas mencionadas por ele”, disse Ivan Valente.
Cadê as provas?? Leio a respeito da Lava Jato todos os dias e só vejo acusações sem provas… O Pezão é um exemplo disso, está sendo acusado desde o início e ainda não provaram nada.