Presidenciável Flávio Rocha: “O desinfetante natural contra a corrupção é a ação do livre mercado”; confira entrevista na Isto É

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Por interino

MANTRA Flávio Rocha promete governar para os 98% dos brasileiros que puxam a carruagem da Corte, que carrega os 2% dos privilegiados instalados em Brasília (Crédito: Gabriel Reis)

Um dos homens mais ricos do Brasil e dono da Riachuelo, o empresário Flávio Rocha decidiu ser candidato a presidente para, segundo ele, “revolucionar” o governo. Sua ideia é reproduzir no Estado o mesmo sistema que rege suas empresas. Ou seja, uma engrenagem baseada no livre mercado. Ao replicar esse modelo, ele acredita que irá azeitar a máquina pública e, assim, atender as “donas Marias”, que, de acordo com ele, é quem puxa a carruagem do Brasil. “Essa é a novidade que trago da iniciativa privada. A dona Maria é o cliente que pode tudo, inclusive nos demitir”, disse o empresário durante entrevista aos editores de ISTOÉ, na segunda rodada da sabatina com os presidenciáveis.

De cara, Flávio Rocha propõe vender as 160 estatais, inclusive a Petrobras e os bancos públicos, como o BB e a Caixa. Assim, ele deseja que o governo deixe de investir os recursos públicos na gigantesca máquina pública e possa, dessa forma, destinar os R$ 2 trilhões arrecadados com impostos no financiamento de setores essenciais. Com a venda das estatais, pode se obter, só no primeiro ano de governo, R$ 600 bilhões, para resolver os problemas emergenciais, diz. Ele também promete fazer as quatro mais importantes reformas – tributária, previdenciária, política e do Estado – logo no início do seu eventual mandato. “Quem disser que não vai fazer a reforma da Previdência estará cometendo estelionato eleitoral”. Rocha disse acreditar que só o livre mercado pode acabar com a corrupção. “O desinfetante natural contra a corrupção é a ação do livre mercado”.

Ainda na entrevista, de duas horas de duração, o candidato revelou-se a favor da intervenção militar no Rio de Janeiro, como também em Fortaleza, “onde está havendo uma caçada de policiais”, mas diz querer distância dos militares, numa clara tentativa de se diferenciar do concorrente Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

Tal como Bolsonaro, no entanto, ele também defende que a população se arme para proteger seu patrimônio. Para o presidenciável, o fazendeiro não deve ter pudores em atirar no sem-terra que invadir sua propriedade.

Confira a sabatina com o presidenciável na Isto é clicando em texto na íntegra aqui

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