No centro da crise gerada pela greve dos caminhoneiros no Brasil está a discussão sobre se a Petrobras deve liberar completamente os preços dos combustíveis, regular a velocidade com que esses valores são alterados ou exercer um controle artificial de preços em prol do consumidor.
Para a professora de economia política da Fundação Getúlio Vargas, Daniela Campello, um fator que impulsionou a crise atual foi o salto abrupto, ao longo dos últimos quatro anos, do “extremo controle de preços para a extrema liberalização”.
Enquanto o governo Dilma Rousseff adotou uma política de maior intervenção na Petrobras, com contenção dos preços da gasolina e do diesel, o governo Michel Temer deu autonomia à estatal para reajustar os preços conforme as variações do dólar e do petróleo no mercado internacional – e permitiu que os reajustes acontecessem diariamente.
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