Sete ex-deputados federais do Rio Grande do Norte conseguiram aposentadoria como deputado federal. A revelação veio com reportagem publicada pelo Congresso em Foco.
Esses parlamentares se aposentaram pelo extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), ainda pagos pela Câmara.
A possibilidade de aposentadoria surgia porque o parlamentar que estava no mandato no momento da extinção do IPC pode continuar contribuindo para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas. Quando deixa o Congresso, pode pedir a aposentadoria pelas convidativas regras do IPC. Além disso, todo reajuste dos salários de deputados e senadores é repassado para as aposentadorias. Neste ano, o aumento foi de 26,34%
Diz um trecho da matéria: Qualquer cidadão precisa trabalhar 30 ou 35 anos para se aposentar. Os políticos brasileiros, porém, não são cidadãos comuns e asseguram pensão especial com muito menos tempo. Para eles, não há nem fator previdenciário. No Congresso, cerca de 250 deputados e senadores (veja lista abaixo) conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos de contribuição. A despesa é paga pelo contribuinte.
Confira a lista: Pedro Lucena (R$ 33.763,07), Ney Lopes (R$ 15362,19), Wanderley Mariz (R$ 13.167,60), Antônio Câmara (R$ 12.070,29), José de Souza Martins Filho (R$ 10.973,99), Lavoisier Maia (R$ 8.778,39) e Laíre Rosado (R$ 8.778,39).