Sobre a questão jurídica que envolve a natureza da referida instituição, Vivaldo Costa afirmou que na condição atual, o hospital do Seridó não funcionará na mão de nenhuma outra instituição, sem que haja injeção de recursos financeiros.
“Não funciona nem na mão de Vivaldo, nem na mão de Sandra, nem na mão de Roberto Germano, nem na mão de ninguém. Precisa de sete parteiros, o Estado só dá três, precisa de sete pediatra, pra fazer as escalas de plantão, só tem três. Como é que pode funcionar? Não funciona, nem com Vivaldo, nem com Wilma, nem com Roberto, nem com Município, nem com Estado, nem com Ministério Público. O ministério Público que deu uma decisão vai ver de perto esta situação, vai ver essa carência, e vai encontrar isso, como é que pode? Aí dizem morreu mulher fulana de tal, vai morrer! Se o Estado não colocar lá os sete obstetras, pediatras, a UTI infantil, vai continuar morrendo gente porque agente continua atendendo no século passado”.
Sobre o repasse financeiro que recebe atualmente, Vivaldo Costa disse que o único recurso atual que entra na fundação é oriundo do Sistema Único de Saúde (SUS). “O único recurso que tem é o SUS. Não tem recurso do município, ele repassa o trabalho feito e pago pelo SUS, mas do município não tem. O que falta é dinheiro. O que o hospital precisa é de dinheiro. Não adianta tirar Dr. Zé Fernandes dali não, os abnegados que trabalham alí não. Não precisa tirar esse povo de lá não, falta é colocar dinheiro, arrumar verba e convênio pra garantir o funcionamento do hospital”.