O lobista Hamylton Padilha aceitou pagar multa de R$ 70 milhões como parte de seu acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava-jato. Ele é apontado como um dos responsáveis por intermediar o pagamento de propina em contratos da Petrobras. Os depoimentos de Padilha já ajudaram o Ministério Público Federal a oferecer denúncia contra o ex-diretor da estatal Jorge Luiz Zelada. A acusação foi aceita hoje pelo juiz federal Sergio Moro.
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O INPE em parceria com a Emparn estará instalando em Caicó, a Estação Solarimétrica. Segundo João Gualberto de Cerqueira Júnior, Engenheiro Sênior INPE – Centro Regional do Nordeste, os trabalhos devem ser iniciados ainda neste mês.
As Estações Solarimétricas mensuram diversos parâmetros, principalmente parâmetros de radiação solar global, difusa e direta, mas podem medir outros parâmetros solarimétricos e também meteorológicos. As estações são configuradas de acordo com a real necessidade de cada projeto.
Circula nos bastidores da política caicoense que o deputado estadual Álvaro Dias estará indicando nos próximos dias um nome nome para comandar o diretório municipal do PMDB em Caicó. Há vários anos que o partido é presidido pelo vereador Lobão Filho, aliado histórico do deputado. O nome a ser indicado por Álvaro, seria o do seu filho, Adjuto Dias Neto, que é formado em direito e atualmente atua profissionalmente como delegado da polícia civil no Estado da Paraíba. Apesar da substituição do nome para comandar a legenda, a troca seria de comum acordo entre o vereador e o deputado.
Com a vinda de Adjuto Neto para o comando da sigla em Caicó, cresce também a expectativa que seja o nome escolhido pelo deputado para ser seu herdeiro político. Inclusive disputando cargos eletivos em um futuro próximo. Há quem já aposte nos bastidores que Adjuto Neto tem seu nome cotado como uma das opções do partido para compor a chapa com o atual prefeito Roberto Germano, candidato natural a reeleição que terá um candidato a vice indicado ou avalizado pelo deputado seridoense.
O deputado estadual Álvaro Dias embarca nesta segunda-feira (10) para Brasília/DF em companhia do prefeito de Caicó, Roberto Germano, e do vereador Lobão Filho. Eles cumprem agenda administrativa em vários ministérios com o objetivo viabilizar a liberação de emendas e recursos para obras em Caicó. A comitiva ainda participa nesta terça-feira (11) de reunião no Ministério da Integração Nacional sobre a obra da barragem de oiticica.
“Estamos viajando em busca de emendas que vão liberar recursos para obras no município de Caicó. É de extrema importância o contato com os ministérios e, sobretudo, com a bancada do RN no Congresso Nacional, pois eles contribuem e facilitam o trânsito junto ao Governo Federal”, disse o deputado Álvaro Dias.
Ainda de acordo com ele, “nesta viajem nós vamos acompanhar o arcebispo de Natal, dom Jaime Viera Rocha, e a comitiva do Seridó que vem se reunir com o ministro Gilberto Occhi sobre a liberação de recursos para a barragem de oiticica, uma importante obra que vai trazer a redenção hídrica para toda a população seridoense”, explicou Álvaro.
A região será contemplada para receber a estreia do documentário “Da Serra ao Seridó – Vivências em um Brasil de Contrastes”, com roteiro do cineasta Fernando Leão, responsável também pela fotografia, montagem e direção do filme. A obra aprofunda a cultura e vasculha os costumes, pensamentos e autenticidade de habitantes da Serra catarinense e do Sertão da região do Seridó potiguar, em que as histórias se assemelham em determinados aspectos, embora sejam personagens de regiões a cerca de 3,5 mil quilômetros de distância uma da outra (entre Lages/SC e Caicó/RN).
Confira a agenda da programação que se estenderá por várias cidades da região do Seridó com apresentações gratuitas. Vale a pena conferir.
“O sertão vai virar mar”. A profecia atribuída a Antônio Conselheiro talvez nunca chegue a se cumprir, mas a água do litoral potiguar poderá, de fato, e em pouco tempo, invadir as torneiras do estado. O governo do Rio Grande do Norte discute internamente, entre secretarias, Companhia de Águas e Esgotos (Caern) e iniciativa privada, a instalação de usinas de dessalinização de água do mar. O projeto para permitir que isso seja feito foi encaminhado à Assembleia Legislativa semana passada e publicado no Boletim Oficial da Casa dia 4 recente.
A ideia é que os primeiros equipamentos, que funcionarão como piloto de um projeto mais amplo, já entrem em funcionamento em 2016. Serão três usinas, estimadas em aproximadamente R$ 19 milhões, o que poderá representar um investimento de R$ 60 milhões (o número exato ainda não foi calculado). Os equipamentos serão instaladas próximas ao estuário do Rio Piranhas-açu, em Macau, região salineira do estado. A capacidade instalada será de 9 mil metros cúbicos de água potável por dia – o suficiente para abastecer quatro municípios daquela região.
As informações foram reveladas pelo secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Mairton França. “Essa água vai abastecer Macau, Carnaubais, Pendências e Alto do Rodrigues. A Caern e os técnicos da secretaria estão analisando cada ponto, como, por exemplo, como essa água vai chegar até os municípios”, afirmou ele em entrevista ao Novo Jornal. Juntas, a população das quatro cidades ultrapassa os 64 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma empresa, cujo nome ainda não foi revelado, apresentou a proposta ao governo e deve executá-la por meio de uma PPP – parceria público-privada. Ela vai assumir os custos da operação com a garantia da compra da água pela Caern. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da companhia, que é vinculada ao estado, não se pronunciou sobre o assunto, afirmando apenas que o projeto é de responsabilidade da Semarh. Mairton França afirma que a empresa usará a mesma tecnologia utilizada na Espanha, cuja costa é totalmente abastecida por água do mar dessalinizada.
A Assembleia Legislativa vai reduzir todos os salários do Legislativo que sejam superiores a R$ 33.763,00. A decisão está embasada num parecer produzido dentro do próprio parlamento e já acatado pelo secretário-geral da Assembleia, Augusto Carlos Viveiros; e também pelo presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza.
O documento foi publicado no Boletim oficial do Poder Legislativo do dia 28 de julho. Popularmente, esse procedimento que será adotado pelo legislativo chama-se “abate-teto”, pelo fato – seguindo a Constituição – adequar todos os salários de servidores ao teto constitucional, o salário de um ministro do Supremo tribunal Federal.
O documento foi encaminhado para as coordenadorias de Recursos Humanos (CRH) Execução Financeira e Orçamentária (CEFO) realizarem a apuração dos dados. O parecer foi aprovado pelo presidente do Legislativo estadual e publicado no boletim oficial da AL-RN nº 3332, do dia 28 de julho. A possibilidade de que existam servidores da AL-RN recebendo acima do teto e a eventual necessidade do “abate-teto” são pontuadas em um só parágrafo do parecer da Secretaria Geral.
O vereador Dílson Freitas Fontes – Leleu (PROS) apresentou indicação na sessão desta segunda-feira (10) da Câmara Municipal de Caicó para que seja encaminhado Ofício ao novo secretário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (SEDEC/RN), Flávio Azevedo, para que possa eleger como uma de suas prioridades à frente da pasta o distrito industrial de Caicó.
Neste mesmo sentido, Leleu Fontes requereu a realização de uma audiência pública, através do Centro de Estudos e Debates, do legislativo municipal, para discutir o tema “Distrito Industrial, o nosso propósito”.
Na sessão desta segunda-feira (10) da Câmara Municipal de Caicó, o vereador Robson Araújo – Batata (PMDB) apresentou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública, através do Centro de Estudos e Debates para discutir com as autoridades e a população o projeto de criação e implantação da Guarda Municipal da cidade de Caicó.
A iniciativa do vereador Batata tem por finalidade ressurgir a discussão deste importante tema para que as autoridades possam retomar a viabilidade de implantação da guarda municipal em Caicó.
No Palácio do Planalto, foi feita uma contabilidade pragmática por petistas e auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff: é preciso ter 200 votos garantidos na Câmara dos Deputados. Essa é a margem de confiança para o número mínimo de 172 votos para barrar a abertura de um processo de impeachment.
Para o início do processo de impedimento, são necessários 342 votos. Num gabinete palaciano, a contabilidade acendeu a luz vermelha entre os ministros: hoje, o governo só tem 130 votos seguros. “É preciso aumentar essa margem”, observou um dos participantes da reunião.
Chegou-se a conclusão de que é preciso mudar a estratégia: ao invés de ficar tentando agradar cerca de 300 deputados, a ordem é atrair os 70 votos restantes para assegurar a manutenção do mandato da presidente Dilma. “Não podemos ficar refém exclusivamente do (Michel) Temer. Temos que definir nossa própria estratégia”, completou essa fonte.
Apesar da pressão, a presidente Dilma Rousseff quer aguardar a nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desta vez com os políticos denunciados da Operação Lava Jato, para deflagrar uma reforma ministerial.
Dilma tem sido cobrada por aliados petistas e até pelo ex-presidente Lula a refazer o desenho da Esplanada dos Ministérios e com isso recuperar apoio da base aliada no Congresso. A presidente, contudo, quer ter um quadro mais claro das investigações sobre a corrupção na Petrobras para evitar nomeações de políticos envolvidos no esquema.
No final do ano passado, Dilma já havia feito isso quando deixou para a última hora o anúncio da equipe ministerial do novo governo e mesmo assim só anunciou Henrique Eduardo Alves para o Turismo depois que ele foi excluído da lista de investigados de Janot.
Já outro aliado, o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro, do PP, ficou de fora do ministério, porque seu nome foi incluído nos inquéritos da Lava Jato. A divulgação da lista é aguardada para este mês de agosto.
O núcleo palaciano do governo e o PT estão convencidos de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai instalar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Mais: a conclusão do entorno da presidente é que a Lava Jato ainda vai gerar muita instabilidade no Congresso, o que impede que se recomponha a base ampla de antes da crise. Por isso, o plano é construir, a partir desta semana, uma “retaguarda mínima” de 200 deputados fiéis, que impeçam o avanço da tentativa de apear a presidente.
Um ministro cita, entre as dificuldades de recompor a governabilidade, que a toda hora aparece um fato nas investigações que atinge uma liderança estratégica, o que faz o governo voltar várias casas. O Planalto não enxerga saída da crise no curto prazo. A avaliação é que, enquanto a Lava Jato não entrar na fase de julgamentos, será difícil estabelecer o mínimo de estabilidade política.
