‘Não houve nenhuma explosão de violência no Rio durante carnaval’, diz especialista

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A diretora-presidente do Instituto de Segurança do Rio (ISP), Joana Monteiro, afirmou que os dados de segurança do Rio de Janeiro divulgados pelo órgão mostram que não houve uma onda de violência atípica neste carnaval, apesar de críticas à Secretaria que motivaram a intervenção federal no Estado. Foram registradas 5.865 ocorrências policiais no total no Rio, entre os dias 9 e 14 de fevereiro, enquanto no carnaval do ano passado (quando a Polícia Civil ainda estava em greve), foram 5.773. Em 2016, 9.016 ocorrências foram registradas e, em 2015, computaram-se no total 9.062.

Segundo Joana, em entrevista ao Estado, os dados ainda são parciais porque há registros que são feitos dias após a ocorrência do crime, mas que “dadas as devidas proporções já indica que não foi um carnaval fora dos padrões”.

“Esses números são parciais, mas é difícil acreditar que vai dobrar ainda para chegar a 2016. A comparação com 2017 não é direta porque teve uma greve da Polícia Civil, então estão mais baixos, por isso, achamos melhor comparar com os últimos três carnavais”, disse. “Foi um carnaval muito parecido com o dos outros anos. Estou segura em dizer que não houve nenhuma explosão de violência neste ano”, completou.

A economista negou também que a questão do sub-registro, quando muitas pessoas deixam de registrar o crime de que foram vítimas, possa ter interferido nas estatísticas.

“O argumento do sub-registro sempre vai existir. O que se tem que pensar é se aconteceu alguma coisa agora que pode ter aumentado o sub-registro. Em 2017, concretamente, estava acontecendo uma greve, então temos fortes de indicativos de que os números de 2017 estão bem abaixo do que deveria ser. Mas este ano não temos nenhum indicativo de que as delegacias não estavam funcionando direito e de que por isso os números estariam abaixo do normal”, disse.

A diretora do instituto também explicou que a Secretaria de Segurança achou conveniente divulgar os números parciais porque “a narrativa no carnaval foi muito forte, como uma coisa totalmente fora do padrão”. Para ela, o Rio vive duas narrativas na segurança, os indicadores objetivos e a sensação de segurança.

“Houve a vinculação de vários vídeos, imagens muito violentas, então a sensação de segurança de segurança de todo mundo vai para o espaço. É claro que importa, mas os dados são os nossos melhores parâmetros para ver o que acontece de fato. Não é um retrato fiel de tudo o que aconteceu no Rio, mas é o que as pessoas registraram e um parâmetro mais objetivo do que a gente está vivendo”, disse.

Para ela, o que mais chamou atenção foram os números de furtos a transeuntes que diminuíram muito neste ano em relação aos Carnavais anteriores (584 em 2018, 613 em 2017, 1.704 em 2016 e 2.144 em 2015). “Está muito abaixo do normal”, afirmou.

ESTADÃO

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Criança de 2 anos morre após ser esquecida dentro de carro em MG

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Uma criança de dois anos morreu após ser esquecida pelo pai dentro do carro, em Janaúba, Minas Gerais, na última quinta-feira, 15.

Segundo o pai da menina, por volta de meio-dia, ele saiu de casa para levar a filha à escola, quando parou em frente ao seu estabelecimento comercial. Ao estacionar o veículo, seu telefone tocou e ele desceu e atendeu a ligação, entrando na loja e permanecendo lá. Quando se lembrou da sua filha, ele correu totalmente desesperado para o veículo, onde já se deparou com a criança inconsciente.

Com a ajuda de uma testemunha, depois de observar que a menina ainda apresentava sinal de pulsação, ele se dirigiu imediatamente para o Hospital Fundajan, onde foi feita tentativa de reanimação.

A criança foi imediatamente atendida pela médica de plantão, que tentou reanimá-la, porém foi constatado o óbito.

Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar compareceu ao Hospital Fundajan, onde o diretor da unidade relatou que, por volta das 15h20, um homem chegou totalmente desesperado, trazendo sua filha, de 2 anos, nos braços, inconsciente e com o mínimo de sinais vitais.

ESTADÃO CONTEÚDO

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Justiça americana indicia 13 russos por interferência na eleição de Trump

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POR ESTADÃO CONTEÚDO

Treze cidadãos russos foram indiciados nesta sexta-feira, dia 16, sob a acusação de conspirar para interferir na eleição presidencial americana de 2016 com o objetivo de minar o sistema político dos Estados Unidos e favorecer a candidatura de Donald Trump, em detrimento da de Hillary Clinton. As atividades foram além da disseminação de informações falsas na internet e abrangeram a organização de manifestações, o recrutamento de ativistas e o envio de releases a veículos de imprensa.

As atividades detalhadas na acusação colocam em xeque a alegação de Trump de que a intervenção da Rússia nas eleições de 2016 é uma invenção dos democratas para justificar a derrota de Hillary. As informações que a sustentam foram obtidas em investigação do FBI, que monitorou comunicações entre os 13 russos indiciados.

Em um documento de 37 páginas, o procurador especial Robert Mueller descreve uma operação que começou em 2014 e chegou a empregar mais de 80 pessoas na Rússia em meados de 2016. Segundo a acusação, o financiamento das atividades veio da empresa Concord Management & Consulting, que tem vários contratos com o governo de Vladimir Putin.

A ação nos EUA integrava uma ofensiva mais ampla de interferência nos sistemas político e eleitoral de vários países, batizada de Projeto Lakhta. Em setembro de 2016, o orçamento mensal da empreitada era de US$ 1,25 milhão (R$ 4 milhões). As atividades nos EUA foram conduzidas pela Internet Research Agency, que declarou sua intenção de empreender uma “guerra de informação contra os Estados Unidos”.

A acusação não abrange nenhum cidadão americano, mas afirma que os russos conspiraram com “pessoas conhecidas” do grande júri, que aprovou o indiciamento e analisou as acusações apresentadas.

“Eles se engajaram em operações que tinham o objetivo primário de transmitir informação depreciativa sobre Hillary Clinton, prejudicar outros candidatos como Ted Cruz e Marco Rubio e apoiar Bernie Sanders e o então candidato Donald Trump”, ressaltou Mueller, fazendo referência a adversários republicanos de Trump e ao democrata que disputou a candidatura com Hillary.

Para influenciar a opinião pública, os russos criaram centenas de contas em mídias sociais com falsas identidades, com as quais se passavam por americanos. Também organizaram grupos políticos no Facebook ou no Instagram, nos quais fomentavam visões extremistas. As ações foram além do mundo virtual e abrangeram a organização de protestos a favor de Trump e contra Hillary.

Nos dias que antecederam a eleição, ainda segundo o relatório, as contas criadas pelos russos passaram a desestimular o voto de minorias – que costumam ser democratas – e incentivar a opção por terceiros candidatos, como Jill Stein, do Partido Verde.

Entre as medidas tomadas pelos russos, estavam a compra de espaço em servidores de computador com sede nos EUA, o roubo de identidade de americanos para abertura de contas bancárias e a criação de e-mail fictícios.

Entre os atos contra Hillary, a acusação menciona uma manifestação de muçulmanos a favor da candidata convocada pelos russos. Nela, um dos participantes carregava cartaz com uma frase falsamente atribuída à candidata: “Eu acho que a sharia será uma poderosa nova direção da liberdade”.

Os russos também transferiram recursos para um americano contratado para construir uma jaula grande o bastante para abrigar uma atriz travestida de Hillary.

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