O QUE FALTA? PT quer gravar programas eleitorais dentro da cadeia

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O ex-presidente Lula criou um novo modelo de prisão no Brasil — ao menos para ele. Num país em que presidiários se amontoam em celas superlotadas, o petista é hóspede, há dois meses, em uma sala-cela preparada sob medida. O espaço de 15 metros quadrados, improvisado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, tem cama, mesa, televisão de plasma, chuveiro com água quente (o que é considerado uma regalia no sistema carcerário nacional) e até uma esteira ergométrica para o petista manter a forma física. Faltou um frigobar, que Lula chegou a pedir, mas a Justiça achou que aí já era demais. A negativa não impediu novos pleitos fora de qualquer padrão penitenciário. A defesa do petista solicitou, na última segunda-feira 4, autorização para transformar a cela em um estúdio: quer que, de lá, ele possa gravar vídeos para a sua “campanha eleitoral”.

VEJA

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Reforma na casa da filha virou o tríplex de Temer

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POR JOSIAS DE SOUZA

A pergunta de R$ 1 milhão que salta do inquérito sobre portos é a seguinte: admitindo-se que a reforma na casa de Maristela Temer foi custeada com dinheiro limpo, por que os pagamentos não transitaram pela rede bancária? Ou: tendo à disposição a moderna e segura ferramenta da TED, transferência eletrônica de dinheiro disponível na conta, por que a predileção por um meio de pagamento tão primitivo e suspeito como o coronel Lima?

Michel Temer declarou à repórter Roseann Kennedy que não sofre investigações, mas “um esquertejamento político e moral”. Considera-se uma vítima  de ”violação dos direitos constitucionais.” Lamentou: “O tratamento que me dão é indigno. Estou sendo vilipendiado.” Um dia depois do desabafo, veio à luz o teor do depoimentoprestado à Polícia Federal em 29 de maio por Luiz Eduardo Visani, um dos fornecedores da reforma na casa de Maristela, sua filha. O depoente disse:

1. Entre novembro de 2013 e março de 2015, recebeu R$ 950 mil pelos serviços prestados na reforma. As faturas eram liquidadas mensalmente. Tudo em grana viva, no guichê da Argeplan, empresa de João Baptista Lima, o coronel aposentado da PM paulista que a PF aponta como operador de propinas de Temer.

2. Sugeriu que os pagamentos fossem efetuados diretamente em sua conta bancária. Contudo, a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima e responsável pela reforma, respondeu que ele deveria receber em dinheiro, na Argeplan.

3. Avistou a filha de Temer na obra quatro vezes. Mas “nunca conversou” com ela sobre orçamento. Embora tenha apanhado o dinheiro na Argeplan, os recibos e contratos trazem o nome de Maristela Temer.

Pois bem. O depoimento de Luiz Visani deixou mal a filha do presidente. Inquirida 26 dias antes, Maristela dissera que seu pai havia indicado o coronel Lima para auxiliá-la na reforma. Logo ele, a quem os detalotes da JBS afirmam ter repassado, a pedido do presidente, propinas de R$ 1 milhão. Afirmara que Maria Rita Fratezi, a mulher do coronel, tocara a obra sem cobrar um tostão. Nem contrato havia. Sustentara, de resto, que a mulher do coronel pagou faturas em moeda sonante. Mas jurou que devolveu o dinheiro.

Por mal dos pecados, Maristela Temer disse à PF que ”não sabe precisar a forma do ressarcimento.” Às vezes pagava em espécie. Outras vezes emitia cheques. Numa soma “superficial”, estimou os gastos na obra em R$ 700 mil. Menos do que os R$ 950 mil que Luiz Visani demonstrou ter recebido. Muito menos do que a conta feita pela PF, incluindo outros fornecedores que disseram ter recebido em dinheiro vivo: R$ 1,2 milhão.

No mundo dos negócios honestos, uma reforma orçada no patamar do milhão é documentada por meio de contratos, recibos e anotações no Imposto de Renda. Maristela não dispõe de nada disso. No universo das transações lícitas, os pagamentos são efetuados por transferência bancária. Os mais tradicionalistas utilizam o cheque. Ninguém se arrisca a andar pela rua com dinheiro vivo.

Se preferir, Temer pode continuar fingindo que a reforma milionária na casa da filha não virou um problema. Mas o acúmulo de coisas mal explicadas acaba produzindo outras coisas. O embaraço vira hábito, o hábito se transforma em parâmetro e, de repente, o governante acha que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações.

O grampo do Jaburu, as duas denúncias criminais, o jantar em que Marcelo Odebrecht foi mordido em R$ 10 milhões, o silêncio ensurdecedor do coronel Lima… Nada precisa ser muito explicado no país ficcional. Mas a obra milionária na continua lá, na galeria dos assuntos pendentes.

A pose de ofendido que Temer faz quando se refere aos inquéritos que o assediam ajuda a explicar o derretimento da sua figuta imperial. O único “esquartejamento” que se observa em cena é o da lógica. A “violação” mais evidente é ao direito do brasileiro a um governo moralmente sustentável. Se algo vem sendo “vilipendiado” com frequência é a inteligência alheia.

Temer ainda não se deu conta. Mas a reforma na casa da filha está para o seu futuro penal assim como o tríplex no Guarujá está para o presente carcerário de Lula. No início, a encrenca parece um asterisco. Com o tempo vai ganhando tromba, orelha, rabo e até crachá de elefante.

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Aluno morre eletrocutado ao atender celular que estava sendo carregado no Ceará

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Aluno morre eletrocutado ao atender celular que estava sendo carregado

Um estudante de 16 anos morreu eletrocutado ao atender o celular enquanto o aparelho estava sendo carregado em um computador de uma escola de Tianguá, no noroeste do Ceará, nesta quinta-feira, 7.

Iago Aguiar Mendes era aluno do 2º ano do ensino médio do Colégio Santa Maria e assistia a uma aula de Informática quando sofreu a descarga elétrica. O adolescente chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Maternidade Madalena Nunes, mas não resistiu ao choque e morreu.

A Polícia Civil de Tianguá informou ao Estado na tarde desta sexta-feira, 8, que ainda aguardava o resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a causa da morte do garoto.

Em sua página no Facebook, o Colégio Santa Maria lamentou o caso. “Iago esteve conosco desde seus primeiros passos na escola até hoje”, escreveu a escola. “O Colégio Santa Maria, por meio da direção, professores, funcionários, colegas e comunidade, une-se à família de Iago, lamentando profundamente esta fatalidade.”

ESTADÃO CONTEÚDO

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Seria Rita das Mercês a Joesley Batista potiguar?

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Ré confessa de crimes de desvios de recursos na Assembleia Legislativa, a delatora e principal alvo da Operação Dama de Espadas, Rita das Mercês, conseguiu com o Ministério Público Federal um tipo de acordo que a alçou à condição de Joesley Batista Potiguar.

Pelos desvios confessados na ordem R$ 5,5 milhões, ela obteve o direito a manter o patrimônio, pagar multa de R$ 730 mil, o direito a manter a aposentadoria e morar no exterior. Deverá pegar, no máximo, quatro anos de condenação com prestação de serviços. Não precisará utilizar tornozeleira eletrônica, além de outros benefícios.

Além disso, ela conseguiu perdão judicial para os demais familiares implicados, exceto o filho Gustavo Villarroel, que deverá pegar pena de prestação de serviços de até dois anos.

Em contrapartida, revelaram fontes que têm tido acesso aos autos, Rita não entregou material proporcional aos benefícios, já que basicamente reiterou o que o órgão de acusação, o MPF vem fazendo.

Além disso, na ação da Dama de Espadas que corre na Justiça Estadual haverá a discussão sobre a validade da delação de Rita, já que sua colaboração, anexada ao processo, foi feita com o MP Federal.

Se a Dama de Espadas é a Lava Jato do RN, Rita seria então o Wesley Batista, o personagem que implicou importantes agentes da República e terminou com os benefícios de sua delação comprometidos porque, descobriu-se depois, havia ilegalidade em sua colaboração.

 

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Delação de Rita das Mercês reitera e generaliza acusações sobre TODOS os poderes do RN

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Por Bruno Giovanni

O BlogdoBG teve acesso a parte da coloboração da ex-procuradora da Assembleia, Rita das Mercês. Em delação feita ao Ministério Público Federal, a ex-procuradora da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês, implicou membros de todos os poderes do Rio Grande do Norte, apesar das acusações já terem sido tratadas em ações como as operações “Dama de Espadas” e “Anteros”.

Foram nove desembargadores citados, quatro ex-governadores, o atual governador, cinco deputados federais, um ex-deputado federal, dois senadores, um ex-senador, mais de 20 deputados e ex-deputados estaduais, oito conselheiros do TCE e outro políticos.

Também há referências a dois promotores do Ministério Público do Rio Grande do Norte.

Nos anexos mapeados, ela também indicou a existência ainda de profissionais da imprensa como beneficiários de um esquema que consistia em inserir nomes na folha de servidores da ALRN, sem a devida contraprestação.

As acusações deverão gerar implicações sobre órgãos de controle, como os conselhos nacionais do Justiça e do Ministério Público, para apurar eventuais ilícitos nos órgãos.

Os 14 anexos de sua delação constam da ação penal que está tramitando na Justiça Estadual, foro da Operação Dama de Espadas.

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