Saúde quer criar Policlínicas no interior do RN

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Ao custo de pelo menos R$ 80 milhões, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estuda a possibilidade de implementação de Policlínicas Regionais em oito cidades-polo do Rio Grande do Norte. A montagem da estrutura física de cada uma delas é estimada em R$ 6 milhões. Para equipá-las, mais R$ 4 milhões cada.

As Policlínicas, de acordo com o titular da Sesap, Ricardo Lagreca, deverão reforçar a Regionalização da Saúde Estadual. O secretário destacou que este não é um projeto barato, mas de relevância para a Atenção Básica. “São Policlínicas com várias especialidades: cardiologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia e cirurgia”, detalhou Ricardo Lagreca. As unidades, porém, não deverão ficar prontas esse ano. Para saírem do papel, dependem de financiamento do Governo Federal.

O modelo de funcionamento e gestão das Policlínicas, assim como diversos projetos na área de Segurança Pública, será importado do vizinho estado do Ceará. “Estamos com um planejamento para irmos a Russas, no Ceará, onde tem um modelo exitoso de Policlínica para que a gente absorva a experiência”, disse Ricardo Lagreca. Ele não detalhou, contudo, se quem gere tais estabelecimento é a iniciativa privada, o Governo Federal ou o Governo do Estado do Ceará.

O secretário antecipou que será necessário buscar outras modalidades de financiamento além dos repasses da União. “O Ministério da Saúde, por exemplo, não tem orçamento para fazer investimento. Vamos ter que procurar outros caminhos, como emendas dos nossos deputados federais, mas também vamos atrás de outro projeto do Banco Mundial para adquirirmos esse financiamento”, esclareceu.

A manutenção das Policlínicas deverá ocorrer de forma bipartite. “Vai ser mantida de forma consorciada. O Estado vai entrar com um percentual e os municípios com outra parte. O Estado do Ceará, por exemplo, entra com 40% do custeio. Os outros 60% vem dos municípios que a população vai usar a Policlínica”, comentou o titular da Sesap. Indagado se seria possível entregar pelo menos um das Policlínicas até o fim  do ano, o secretário Ricardo Lagreca foi taxativo: “Não”.

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