Em entrevista na 100,7 FM – Rádio Seridó, o consultor Rômulo Targino e o Senhor Marcelo Souza – Presidente da Associação da Carne de Sol de Caicó expuseram a população de Caicó quesitos de segurança sanitária no consumo da Carne produzida no município, inclusive, sobre o controle exercido com responsabilidade pelos servidores do matadouro público de Caicó.
Ao que registrou o Presidente Marcelo Souza, todo animal que chega para abate, só adentra se ainda vivo, se exímio de doenças e com a certidão dá GTA. “É uma responsabilidade que nós da Associação da Carne de Sol assumimos com Caicó, carne sadia e com sabor do gado da nossa terra”, disse Marcelo Souza.
Ainda questionado sobre a carne de sol de Caicó, o presidente ressaltou a queda nas exportações e com isso Caicó não se mantém com o título que possuía em referência ao sabor dá carne. Mas, que é uma luta da entidade em retomar a tradição e o título de melhor carne de sol.
O consultor em gestão da entidade, Rômulo Targino, ressaltou a importância de defender os estabelecimentos rurais dá região do Seridó, que volte o campo a ser empreendimento na geração de emprego e renda. Para Rômulo Targino, o Seridó tem de retomar as atividades agropecuárias com maior intensidade de produção, unindo tecnologias de convivência com a seca e o meio tradicional de produção, na perspectiva, de que o leite gere derivados como queijos e bebidas lácteas com qualidade e leve o nome Caicó na marca, ainda, que a Carne de Sol possa ser produzida de forma artesanal. “O sabor da carne de sol de Caicó se perdeu quando se substituiu a esteira de carnaúba pelas caixas plásticas. Isso perdeu a tradição, perdeu o sabor e não manteve a qualidade. Portugal manteve a origem na produção dos seus queijos, por exemplo, e isto não significou falta de higiene para população”, falou Targino.
A Associação da Carne de Sol pretende retornar o Festival da Carne de Sol e do Queijo de Caicó, de forma festiva, como também gastronômica.
