O presidente Michel Temer reunirá ministros próximos e líderes neste domingo para tratar da reforma da Previdência. Com a matéria já atrasada, o governo começa a mapear apoio para a votação do relatório na comissão especial do tema no Congresso, que só acontecerá no próximo dia 2.
Desde que enviou a reforma previdenciária ao Parlamento, em dezembro, o governo cedeu em vários pontos e mudou discursos. A equipe econômica se dizia inflexível e defendia que o texto original fosse aprovado. Com a desidratação da emenda, o impacto gerado pelas mudanças nas aposentadorias na próxima década já caiu de cerca de R$ 800 bilhões para R$ 600 bilhões, segundo disse Temer em entrevista na semana passada.
Na última terça-feira, o peemedebista chamou dezenas de deputados e ministros ao Palácio do Alvorada para um café da manhã. O plano era alinhavar os últimos detalhes do relatório da reforma, que seria lido na comissão especial horas depois. Contudo, as divergências ainda eram expressivas e a leitura foi postergada em um dia. Antes, o calendário do governo previa a votação do texto na comissão nesta semana, e pretendia levá-lo para o plenário da Câmara no próximo dia 8. Agora, a votação na comissão deve ser somente no próximo dia 2, e no plenário, no dia 15.
