O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quarta-feira (4) que a o governo terá 314 votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a partir da nova versão da proposta apresentada.
Marun concedeu entrevista nesta quarta no Palácio do Planalto, no mesmo dia em que o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), apresentou uma nova versão da proposta. A previsão do governo é aprovar o texto até o próximo dia 28.
O ministro foi questionado sobre quantos votos as alterações promovidas pelo relator trarão ao governo. E respondeu que o Planalto terá 314 votos no dia da análise da proposta em plenário, acima do mínimo de 308 exigido para aprovar a reforma.
“314 [votos], que é o que nós vamos ter no dia da votação”, disse o ministro.
Marun voltou a afirmar que o governo ainda precisa de 40 a 50 votos entre os deputados da base de apoio para conseguir aprovar a reforma.
O ministro destacou que o governo considera a ‘possibilidade’ de realizar novas mudanças no texto até o momento da votação em plenário, desde que as alterações tragam novos votos.
“Consideramos que há possibilidade, o governo entende que é natural que o parlamento sugira ainda alguns aprimoramentos ao texto”, disse.
Marun deu como exemplo de eventuais mudanças uma regra de transição para servidores públicos, incluindo policiais, a modificação no acúmulo de aposentadoria e pensão, e a equiparação previdenciária de policiais e agentes penitenciários.
O ministro declarou que a previsão de pensão integral para cônjuges de policiais mortos em ação, já anunciada pelo relator, foi “consensual” entre líderes e teve apoio do presidente Michel Temer.
Marun ainda disse que a nova versão do texto confirmou que a proposta não mudará o regime de aposentadoria do trabalhador rural nem promoverá alterações mo Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiências e pessoas com mais de 65 anos que não tenham meios para se manter.
G1
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