“A coisa de sobrevivente me marcou muito. Porque eu queria a Marielle viva. Porque eu queria o Anderson vivo. Porque sobreviver é uma coisa muito cruel. Por que eu preciso sobreviver? Que coisa horrenda é essa? Que violência é essa?”
O Fantástico entrevistou a única sobrevivente da ação que resultou na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (4). Sem falar o nome nem mostrar o rosto, ela se disse “despedaçada” pelo que ocorreu.
Ela afirmou ter ouvido uma rajada e não ter se dado conta, inicialmente, de que Marielle havia sido assassinada. A assessora pensava se tratar de um tiroteio na região por onde passava. “Foi um barulho forte, um barulho rápido (…) “Foi uma rajada de um segundo. Tá, tá, ta, tá. Nada mais”, disse.
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