Heineken pode levar ‘água no chope’ após investir R$ 2,2 bilhões

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Após investir R$ 2,2 bilhões na compra da Brasil Kirin (ex-Schincariol), a cervejeira holandesa Heineken – que fatura R$ 2,8 bilhões/ano no País – corre risco de levar ‘água no chope’. A Advocacia-Geral da União determinou que a empresa deixe imediatamente parte da área que abriga a fábrica de Alagoinhas (BA), de onde extrai milhões de litros de água pura, devido a ação judicial que se arrasta desde 1996 sobre posse da exploração do terreno. Enquanto do impasse jurídico, o Governo da Bahia pagou perfuração de poços, desapropriou a área e a cedeu para a antiga cervejaria brasileira. A prefeitura endossou.

À época, o imbróglio estava na conta da Schin, passou para a japonesa Kirin e agora está na mesa dos holandeses, que evitam o tema. Segundo advogados do empresário que se diz proprietário da área – que prefere não aparecer – ele foi usurpado com manobras políticas e por fim jurídicas, no STJ. Há 22 anos, havia pedido do empresário ao Departamento Nacional de Produção Mineral para pesquisas com fosfato. Ele acusa esquema de autoridades contra sua posse.

A assessoria da Heineken informou que a unidade “encontra-se em operação em conformidade com a legislação, gerando empregos e divisas para a população baiana”, e que possui “licenças e autorizações necessárias para exploração da sua atividade fabril”.

Coluna Esplanada

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