
REUTERS/Adriano Machado
Instalado numa quina do quarto andar do Palácio do Planalto, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) tornou-se a face mais visível do primeiro escalão do governo. Onde houver uma encrenca, lá estará o rosto redondo do deputado sul-mato-grossense. Oficialmente, é coordenador político do governo. Na prática, atua como general sem farda da tropa do presidente. Em entrevista ao blog, Marun manifestou em voz alta inquietações sobre o futuro penal de Michel Temer— tema que auxiliares e aliados do presidente costumam abordar apenas longe dos refletores, aos sussurros.
Marun prevê que, a partir de 1º de janeiro, depois que deixar a poltrona de presidente da República, Temer será submetido a “uma grande perseguição”. O repórter indagou: Acha que Temer pode ser preso? E o ministro: “Hoje em dia qualquer um pode ser preso, principalmente no império das prisões preventivas. O meu receio é que o devido processo legal não seja observado.” Marun não é um neófito na matéria. Como deputado, foi general da tropa de Eduardo Cunha, que escorregou da presidência da Câmara para a cadeia, onde se encontra desde 2016.
Leia entrevista completa aqui no Blog Josias de Souza
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