Com parte das provas ainda em Segredo de Justiça, MP/RN acompanha de perto comissão que pode cassar mandato do prefeito afastado Batata

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O Ministério Público vem acompanhando de perto o trabalho da Comissão Processante em que apura as condutas do prefeito afastado Batata Araújo e do vereador também afastado Lobão Filho, que chegaram a serem presos na deflagração da Operação Tubérculo, realizada em agosto deste ano.

Como parte do processo se deu justamente na tentativa de coaptar vereadores para impedir a cassação do mandato do então prefeito Batata ainda nas investigações da operação Blecaute, que apurou irregularidades no serviço de iluminação pública.

Como parte do conteúdo, disponibilizado pelo próprio Ministério Público ainda se encontra em Segredo de Justiça, á uma espectativa que novas diligências possam acontecer no desenrolar do trabalho investigativo que ainda não terminou.

Pela acusação do MP, Batata Araújo chegou a receber R$ 70 mil reais em propina por meio de um esquema fraudulento no setor de iluminação pública do município. Ainda de acordo com os promotores, o envolvimento do chefe do poder Executivo com o esquema fraudulento começou antes mesmo de ele ser empossado, em novembro de 2016.

A operação Tubérculo também investiga o cometimento de crimes de corrupção ativa e passiva por parte do prefeito Batata e do vereador Lobão na Câmara Municipal de Caicó. Após a deflagração da operação Blackout pelo MPRN, a Câmara instaurou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar a responsabilidade de todas as gestões públicas municipais desde a criação da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (Cosip). Em depoimento, alguns vereadores caicoenses afirmaram ao MPRN que o prefeito ofereceu o pagamento de R$ 3 mil mensais e ainda cinco cargos na gestão municipal para que votassem a favor dele na CEI.

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