Não é o preço ou a espessura do material com que é feita que indicam se a máscara é segura ou não. Testes realizados a pedido do Agora pelo Instituto de Física e pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) apontaram que as máscaras com maior equilíbrio entre proteção e respirabilidade são produzidas em TNT e não pesam no bolso.O destaque é da Folha de S. Paulo.
Uma máscara comprada em um pacote de três por R$ 4,99, numa loja do Brás (região central de São Paulo), garantiu 82,1% de proteção e uma excelente respirabilidade, o que assegura o conforto para quem usa. Não é grossa e nem cara, como uma de neoprene vendida por R$ 5 a unidade na porta da estação Brás da CPTM, que embora ofereça quase o mesmo nível de proteção, sufoca quem usa. Em comparação com as de TNT, as máscaras comuns de algodão, laváveis, mostraram uma capacidade de filtragem mais baixa e deixaram a desejar também na respirabilidade. Já uma máscara profissional, como a PFF 1 (com válvula), oferece muita segurança, mas é difícil permanecer com ela por muito tempo, por causa da sensação de sufocamento.
Na região do Seridó, uma empresa de São José do Seridó, MaxMedic, vem produzindo máscara com qualidade recomendada.
