Após reforma, país interrompe 7 altas e fecha 12,3 mil vagas com carteira

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No primeiro mês de vigência da reforma trabalhista, o Brasil fechou 12.292 vagas com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. O resultado interrompe uma sequência de sete meses de criação de vagas. Em outubro, haviam sido criados 76.599 mil postos de trabalho.

O número de empregos fechados é o saldo, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período.

Os dados de novembro frustraram expectativas de analistas consultados pela agência de notícias Reuters, que esperavam abertura de 22 mil vagas.

O governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista no Congresso defendendo que as mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) gerariam empregos e diminuiriam a informalidade no mercado de trabalho. A reforma entrou em vigor em 11 de novembro.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, chegou a dizer que as novas leis trabalhistas devem gerar dois milhões de empregos no ano que vem.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram abertos 299.635 postos com carteira assinada, o que sugere uma lenta recuperação da atividade econômica após dois anos de recessão. Apesar disso, o nível de desemprego no país continua alto.

IBGE faz pesquisa diferente

Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.

A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registrou que o Brasil tinha 12,2 milhões de desempregados no trimestre de agosto a outubro.

UOL

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