Com data e hora marcada para iniciar seu depoimento na comissão processante que apura suas condutas, o prefeito afastado de Caicó, Batata Araújo terá que explicar detalhes sobre o conteúdo que o Ministério Público do RN, utilizou como base para pedir a sua prisão e afastamento do cargo.
Após uma série de provas anexadas ao processo que apontou, entre outros crimes, o recebimento de propina para beneficiar uma empresa que atua no setor de iluminação pública.
Batata terá a oportunidade de se defender, e caso consiga, escapar da cassação definitiva do mandato de prefeito de Caicó.
Além de Batata, o doleiro Edvaldo Pessoa de Faria também irá prestar depoimento na Comissão. Ele é apontado como sendo o intermediário entre o prefeito e a empresa.
Pelas provas do MP, o recebimento de propina iniciou antes mesmo de Batata assumir o cargo de prefeito e continuou, em 2018, quando já estava no comando do executivo. O contrato com a empresa foi prorrogado com dispensa de licitação na gestão Batata, e so foi cancelado após a deflagração da operação Blecaute que prendeu o então secretário de infraestrutura de Caicó, na gestão Batata.
Após a prisão de Batata a própria Camara de Caicó criou uma CEI da Cosip, e foi o relatório da Comissão, associado as demais informações que o MP já possuía, que foi decisivo para a prisap e afastamento de Batata da prefeitura de Caico.
