As autoridades em saúde de Caicó investigam vinte três casos suspeitos de Chikungunya e de Dengue, registrados apenas em janeiro. A maior preocupação na cidade agora é que dos quarenta e quatro agentes de saúde da cidade, vinte e três, ou seja, um pouco mais da metade, estão de férias, e não há ninguém para substituí-los. Com isso, as zonas oeste e norte de Caicó estão sem receber visitas de agentes de saúde, estratégia fundamental para combater o mosquito que também transmite Zika. Nessas visitas, os agentes ensinam os moradores como combater o transmissor em casa.
A coordenadora da vigilância epidemiológica, Ana Santana, orienta a população caso alguém tenha algum sintoma de uma das três doenças. “A gente orienta a qualquer sintoma procurar a unidade de saúde. A pessoa está doente, acha melhor ficar em casa, se automedica, não procura nossos serviços. Qualquer pessoa que esteja com sintomas semelhantes a Dengue, Zika ou Chikungunya, que procure o serviço de saúde, que procure o médico, ou profissional enfermeiro que eles vão identificar, se estiver em sinal de alerta eles vão encaminhar para o hospital de referência, se não, eles vão tentar resolver na própria unidade”.
Em 2016, Caicó teve mais de 300 casos de Chikungunya.
