Carro utilizado em crime de Marielle passou por dois bairros antes de ficar à espera de vereadora

Compartilhar paraShare on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+Share on LinkedIn

A Polícia Civil procura descobrir todo o trajeto do carro utilizado para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março. O RJTV noticiou que câmeras de monitoramento flagraram o carro em dois momentos no dia do crime – Itanhangá, na Barra da Tijuca e Tijuca, na Zona Norte.

A polícia procura saber agora também o caminho percorrido pelo carro usado no crime depois das execuções, e se o veículo, após o assassinato na rua João Paulo I, voltou de ré e fugiu pela rua Joaquim Palhares em direção à Avenida Brasil.

O veículo usado no crime é clonado. O RJTV conseguiu encontrar a compradora do Cobalt original, que foi ouvida na Divisão de Homicídios.

Ela conseguiu comprovar que o veículo estava estacionado no Leblon, na Zona Sul do Rio, no momento do crime. Ele havia sido comprado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, 20 dias antes da morte de Marielle e Anderson.

Dinâmica
Às 17h34 da tarde do dia 14 de março, o Cobalt prata clonado passou pela rua Dom Rosalvo Costa Rêgo, conhecida como Estrada da Barra, altura do número 146, no Itanhangá.

Às 18h02 daquele mesmo dia, há o registro da passagem do carro pela rua Conde de Bonfim, na esquina com a rua Uruguai, naTijuca.

Os flagrantes estão separados por 28 minutos. Segundo as investigações, não há dúvidas que os assassinos subiram pelo Alto da Boavista para chegar à Tijuca.

O RJTV já mostrou que câmeras também registraram a chegada do carro dos assassinos à Rua dos Inválidos, onde aconteceu o evento de Mulheres Negras, com Marielle presente. Isso aconteceu às 18h55, exatamente, 53 minutos depois de o carro passar pela Tijuca. Com as imagens de uma das câmeras foi possível descobrir a placa do veículo.

Dali, Marielle saiu de carro, um Agile Branco, e foi seguida pelos homens até o bairro do Estácio, onde foi assassinada com 4 tiros na cabeça. O motorista Anderson Gomes foi atingido e também não resistiu.

Nesta semana, a polícia civil, com ajuda de policiais federais, encontrou partes de digitais em cápsulas usadas no crime, e está comparando com as digitais de dois homens mortos esta semana: O PM reformado Anderson Claudio da Silva e o líder comunitário Carlos Alexandre Pereira, que trabalhava como colaborador do vereador Marcello Siciliano, do PHS. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal O Globo.

Assessora se muda do país
O RJTV desta sexta-feira também informou que a assessora de Marielle que estava no carro atacado e sobreviveu está fora do país. Ela se mudou com o marido.

 

 

G1

Powered by WPeMatico

banner_seridopneus-770