Com aumento de casos de dengue, MP pede que o Estado regularize carros fumacê

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Com o avanço recente da epidemia de dengue no Rio Grande do Norte, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) pediu que o Governo do Estado regularize, sem prazo de 30 dias, o funcionamento da frota de UBV Pesada, conhecido como carros “fumacê”. A ação está sendo recomendada pela 62ª Promotoria de Justiça de Natal à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Um levantamento recente, confirmado pela Sesap, mostrou que, dos 15 carros fumacê, existem no estado, apenas quatro estão em funcionamento.

A situação, afirmou o MPRN, tem impacto nos serviços públicos de saúde com a geração de filas de atendimento nas unidades de saúde e hospitalares, tendo em vista o progressivo índice de adoecimento da saúde.

A coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, explicpu a demora em conseguir as peças para o reparo dos veículos. “Já vínhamos com o trâmite do processo licitatório, desde o ano passado. por apenas uma série de processos para todo o país, que foram divulgadas especificamente para todo o país, que foram especificadas apenas para pulverização da semana, que foram especificadas apenas para o processo inicial da semana”, afirma a coordenadora.

Para casos de consideração, o MPRN levou em consideração o aumento de deboroses. De acordo com o boletim epidemiológico da semana 14 (término em 9 de abril), foram notificados no Estado 4.784 casos de dengue; 1.719 casos de chikungunya e 368 casos de zika. O boletim também revelou que a maioria dos municípios potiguares encontra-se em situação de alerta ou em situação de risco, com risco iminente de surto das arboviroses em todo o RN.

O mesmo boletim ainda, Fica’ de Natal, Macaíba para controle, Avelino, Brejinho, Avelino, Várinha, Lagoa D’Anta, Passa e controle do Seridó, ainda fazem uso de operações de UBV Aedes aegypti, sendo esta uma medida importante para a prevenção e contenção das arboviroses.

Apenas em Natal, entre os casos de março e abril de 2022, houve um aumento vertiginoso na notificação de casos prováveis ​​das três arboviroses: em março foram notificados 630; em abril, 2.318 casos prováveis.

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