Com prolongada, decreto Com uma situação de abastecimento considerada mais grave do que no ano passado, o Rio Grande do Norte deverá ter novo decreto de emergência antes do final da vigência do atual, em setembro. Este é o quinto ano e nono decreto consecutivo no qual o Estado entra em situação de emergência em decorrência da estiagem, prejudicando o abastecimento em diversas cidades e gerando prejuízos na ordem de R$ 4 bilhões anuais para a economia.
O novo decreto deverá ser lançado pelo Gabinete Civil, mas ainda não há detalhes a respeito de quando ele deverá entrar em vigor. Nesta terça-feira (29), a chefe do Gabinete Civil Tatiana Mendes Cunha e representantes do Comitê de Segurança Hídrica do Rio Grande do Norte se reúnem para definir os detalhes a respeito do novo decreto. “Averiguamos até o momento que a situação este ano é mais crítica do que a do ano anterior em termos de abastecimento, por isso o novo decreto deverá sair antes do fim do decreto que está em vigência”, explicou Tatiana Mendes Cunha.
Dados da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE) mostram que o setor agropecuário e da pesca no Rio Grande do Norte tiveram uma redução de mais de 50% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Na Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), a estiagem provocou prejuízos superiores a R$ 38 milhões entre 2015 e 2016, com a suspensão de tarifa nas cidades onde há colapso no abastecimento de água. Apenas em 2016, os prejuízos foram de R$ 17 milhões.
