Em entrevista, Batata se recusa a responder sobre recebimento de propina: “Eu vou responder na hora certa, de 300 pra 70 a diferença é grande”

Compartilhar paraShare on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+Share on LinkedIn
Foto: Reprodução do Caicó em Foco
Foto: Reprodução do Caicó em Foco

Durante entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (18), após sua leitura anual na Câmara de vereadores de Caicó, o prefeito Batata Araújo, foi instigado a falar sobre as acusações apresentados com provas recolhidas e que resultaram na Operação Tubérculo, que foi desencadeada pelo Ministério Público e levou a prisão por 59 dias e afastamento do cargo por 180 dias.

Se esquivando de responder diretamente sobre as provas levantadas na investigação que aponta recebimento de propinas o prefeito se resguardou e destacou que tudo será esclarecido nos autos do processo. “Nos autos do processo nós vamos mostrar o que foi que aconteceu, por isso eu não posso aqui relatando porque eu ainda vou apresentar minha defesa em um processo que vai se arrastar”, declarou.

Dando exemplos negativos de supostos desvios cometidos por outros gestores, e citou nominalmente o ex-prefeito Roberto Germano, além da prefeitura de Patos/PB [onde o prefeito ainda está afastado do cargo por decisão judicial], Batata Araújo se queixa da diferença de valores apresentadas por acusações do Ministério Público e porque o ex-prefeito caicoense não foi preso e sim ele. “É bom que se diga que de 300 [mil reais] pra 70 [mil reais] a diferença é grande, porque eu tenho que estar preso e Roberto não? Ele é acusado e no mesmo processo”.

Perguntado novamente sobre o recebimento de propina, Batata Araújo se recusou a responder. “Vamos pesar as coisas, eu vou responder na hora certa, de 300 pra 70 a diferença é grande”.