Segundo reportagem publicada nesta terça-feira(06) no jornal Tribuna do Norte, as indenizações obrigatórias e os estudos de viabilidade adiam o plano de demissões de servidores estaduais anunciado há um mês pelo governador Robinson Faria. Com o objetivo de reduzir o gasto de pelo menos R$ 5,2 milhões mensais da folha de pagamento com a demissão de 900 servidores, o Estado precisa pagar R$ 36 milhões em indenizações e planejar o funcionamento de secretarias com o mínimo prejuízo causado pela medida.
Os estudos de viabilidade para as demissões e de como arcar com os custos indenizatórios só devem ficar prontos em um mês, segundo o Controlador-geral do Estado, Alexandre Azevedo. O plano de demissões prioriza duas frentes de servidores: 596 celetistas (aposentados, mas que continuam trabalhando) e até 300 comissionados.
O governo terá que pagar os R$ 36 milhões em indenizações com recursos próprios para fazer a demissão dos celetistas. O valor é três vezes maior do que os R$ 12 milhões estimados inicialmente na data do anúncio do plano. A contrapartida é uma economia de R$ 4,5 milhões na folha mensal. Na prática, o Estado precisa gastar para economizar a longo prazo. Sem condições fiscais para arcar com esses custos, as demissões serão graduais, ainda segundo o controlador Alexandre Azevedo.
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