Mais de 500 “portas” fechadas no RN

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Seja em lojas do comércio de rua ou shoppings. Sejam estabelecimentos em bairros nobres da Zona Sul e Leste, que antes abrigavam redutos de entretenimento e gastronomia, uma cena se torna mais comum: em vez de portas abertas e ambientes lotados, placas de aluguel indicam o fim da atividade.

O número de empresas que encerraram formalmente as atividades no Rio Grande do Norte, nos dois primeiros meses de 2016, saltou 86% em relação ao mesmo período do ano passado e já corresponde a 20% do total registrado ao longo de 2015 (2.543). São 504 empresas extintas, segundo dados da Junta Comercial do Rio Grande do Norte, em janeiro e fevereiro de 2016, frente as 271 do primeiro bimestre do ano passado.

A economia e o consumo retraídos, o aumento de insumos e carga tributária, somado a desburocratização de processos de fechamento, avaliam empresários e analistas do setor, são alguns dos fatores que puxaram o número nesse primeiro bimestre. Na outra ponta, há a expectativa de que o número de aberturas de empresas, que já somam 1.056, também cresça e o saldo estatístico (diferença entre o número de empresas formalmente constituídas e extintas) seja positivo até o final do ano.

Foto: Avenida Rio Branco em Caicó, pontos comerciais fechados.

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