Desde ontem que as obras de construção da Barragem Passagem das Traíras estão paralisadas. A interdição do canteiro de obras foi feita pelos próprios moradores das comunidades que serão atingidas pelas águas da barragem. O movimento alega que enquanto as obras físicas da Barragem já atingem quase 40%, as obras sociais caminham a passos lentos. Dentre as principais obras sociais estão a construção da nova Barra de Santana, distrito que hoje abriga mais de 2 mil pessoas; e a construção do novo cemitério da comunidade, além de agrovilas e outros equipamentos sociais.
Na semana passada, os moradores se reuniram na igreja da comunidade com representantes do Governo do Estado, do Judiciário, do Ministério Público Federal, da Igreja Católica e sindicatos rurais. Na ocasião foi sugerido pelo procurador da República, Bruno Lamenha a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta entre os Governos Federal e Estadual, fixando prazos para que estas obras sociais sejam realizadas. E o Movimento está com um discurso afinado: Só liberam a obra se o TAC for assinado, e a licitação para construção da nova Barra de Santana seja realizada.





