MPF assina acordo para garantir melhorias para a comunidade cigana de Equador

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O Ministério Público Federal (MPF) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura de Equador para definir medidas que vão garantir a preservação dos costumes da comunidade cigana local e seus direitos aos serviços básicos. Em março deste ano, o procurador da República Bruno Lamenha se reuniu com integrantes da etnia Calon. Dezoito famílias vivem na cidade, em moradias precárias, e relataram sofrer preconceitos diversos.

O TAC se baseia, entre outros textos, no Relatório Especial da ONU para Minorias, que aponta os ciganos como grupo vítima de diversas violações de direitos humanos, sofrendo inúmeras privações socioeconômicas. Conforme situação verificada pelo MPF em Equador, a comunidade local enfrenta problemas de falta infraestrutura em suas residências, além de desemprego e discriminação.

De acordo com o termo, a Prefeitura de Equador tem até 30 dias para designar uma comissão que vai elaborar um plano de políticas públicas para a comunidade cigana. A versão definitiva desse plano deverá ser entregue em 180 dias e encaminhada, na forma de projeto de lei, à Câmara Municipal. O MPF fiscalizará sua aplicação.

Além disso, o Município se compromete a promover um seminário sobre cultura cigana, que deve contar com a participação de pelo menos 80% dos professores da rede pública. O encontro deve ser realizado em até 120 dias e, a partir daí, anualmente, devendo discutir as formas de preconceito sofridas pelos ciganos e como evitar essas situações de discriminação, principalmente nas escolas.

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