O trabalho de monitoramento e investigação feito pelo Centro de Controle de Zoonoses de Natal, realizada pelas equipes do Núcleo de Análise de Risco em Saúde (NASRS), associada às atividades das equipes de campo apresentaram uma repercussão muito positiva dado a significativa redução dos casos em todos os agravos monitorados pelo Centro, com destaque para a Arbovirose, Leishmaniose e Esquistossomose.
Segundo dados do Núcleo e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2017 foi registrada 67% dos casos a menos de pessoas acometidas por Leishmaniose Visceral no comparativo a 2016, tendo sido registrados 54 casos em 2016 e apenas 18 casos em 2017.
Todos os distritos tiveram uma redução significativa de casos, no entanto o Distrito Norte I teve destaque dentre as notificações. A faixa etária mais atingida foi de homens entre 20 e 64 anos. Com relação ao trabalho de inquérito canino, foram realizadas 10.372 coletas em animais com suspeita da doença.
Com relação à Leptospirose, 2017 se igualou a 2016 com relação aos casos notificados, tendo sido registrados sete casos em cada ano. A faixa etária mais acometida pela doença se situa entre os 20 e 39 anos de idade, sendo predominantemente homens.
Os casos de Esquistossomose em 2017 também obtiveram significativa redução de 70% nos casos no comparativo com o ano de 2016.
Em relação aos animais peçonhentos (escorpiões, aranhas e serpentes), em 2017 foram registrados 2.820 casos de pessoas picadas por esses animais. Desses casos, a maioria foi de acidentes com escorpiões. O sexo e faixa etária mais acometida foi de mulheres entre 65 e 79 anos. O Distrito Oeste foi o responsável pelo maior número de notificações.
No tocante ao controle da raiva animal, durante a campanha desta doença foram vacinados 67,2% da população canina e 74,8% de gatos do município.
“A perspectiva para 2018 é de continuidade e ampliação dessas atividades em conjunto a uma política mais consistente de atividades de Educação e Mobilização em saúde junto à população para o alcance de resultados mais eficazes”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Natal.
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