Do Jornal O Globo… Temer enfrenta um PMDB do Senado coeso, irritado com as decisões do vice-presidente dentro da Executiva do partido. A reclamação é que Temer estaria agindo em apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que tentou mudar regras sobre a filiação de novos deputados para interferir na disputa pelo cargo de líder do partido na Câmara. Na ocasião, Renan reagiu e chegou a chamar Temer de “coronel”.
O grupo contra Temer, liderado pelo PMDB do Senado, se articula e acredita que hoje o vice não teria votos suficientes para se manter no comando do partido. Mas os próprios senadores sabem que, no PMDB, a negociação ocorre até o final.
Jucá diz que é “cedo” para se falar da convenção. Nos bastidores, o grupo que deseja a renovação admite que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), seria uma alternativa do lado do bloco pró-Temer, mas a operação da Polícia Federal em sua residência tornou a manobra difícil. Do lado dos rebeldes, Jucá, mesmo sendo investigado pela Lava-Jato, é apontado como o mais conciliador. O grupo de insatisfeitos também têm alguns deputados.
