Ponto de vista: Quase duas horas no rádio foi insuficiente pra Batata explicar os crimes que o afastaram do mandato de prefeito de Caicó

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Às quase duas horas de entrevista concedida a uma emissora de rádio pelo prefeito afastado de Caicó, Batata Araújo, não foram suficientes para explicar as razões que levaram a sua prisão e afastamento da função.

Apesar de alegar inocência, o prefeito não detalhou a série de acusações imputadas a ele pelo Ministério Público na deflagração da operação Tubérculo.

Não explicou o recebimento de propina; que, segundo a acusação iniciou antes mesmo de assumir o cargo de prefeito e continuou após sua posse.

Apesar de fazer algumas insinuações, não cita nomes de quem estaria fazendo um “complô” contra ele. E, em dado momento, relativisa a grave situação dando exemplos de que teria gente Brasil a fora fazendo coisa errada e “só ele” havia sendo preso. Um discurso, diga-se de passagem, bem parecido com o adotado pelo ex-presidente Lula.

Aponta planos para quando, e SE, voltar a prefeitura, mas não quer falar sobre a corrupção que as acusações lhe apontam.

O que mais preocupa hoje é o clima de instabilidade política/administrativa que se gerou em Caico, cidade pólo de uma importante Região e que ainda está perplexa por ver o primeiro prefeito preso em sua história centenária.

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