Revista IstoÉ revela jogo sujo de Janot pelo 3º mandato na PGR; Procurador usa ira pessoal para atingir adversários

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Uma reportagem da Revista IstoÉ, mostra uma gravação entre Procuradores da República, onde se revela uma perseguição da Procuradoria-Geral da República a adversários do atual procurador-geral, Rodrigo Janot, entre os perseguidos está o senador José Agripino Maia (DEM/RN).

A revista ISTOÉ obteve acesso exclusivo a gravações que mostram dois procuradores da República reclamando das perseguições do procurador­-geral da República, Rodrigo Janot, a adversários e políticos. As gravações colocam em suspeição as denúncias recentes do procurador Janot, que não se conformou com o fato de Temer não ter dado asas à sua ambição de conseguir o terceiro mandato na PGR.

Nos corredores do Ministério Público Federal, Janot é acusado de tentar monopolizar a Lava Jato. Servidores do MPF alegam que o procurador se tornou extremamente vaidoso com a notoriedade alcançada com a maior investigação do país e que não quer “largar o osso” de jeito nenhum. “Ele se acha o dono da Lava Jato é quer conduzir a investigação segundo suas convicções políticas e ideológicas”, diz um funcionário do MPF em Brasília.

As críticas internas são bastante graves. Enquanto Janot se projeta através do brilhante trabalho realizado pelos integrantes da força-­tarefa baseada em Curitiba, o procurador é acusado de filtrar as investigações e reter denúncias graves contra um dos principais alvos das investigações, notadamente o ex­-presidente Lula. “‘”

Em conversa mantida no dia 11 de maio deste ano com o procurador da República, Ângelo Goulart, a colega Caroline Maciel mostra grande preocupação com o eventual apoio dele a subprocuradora da República, Raquel Dodge, arqui­inimiga e candidata à sucessão do procurador-­geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ela, Janot quer“destruir todo mundo nos arredores” e que sua “tática é apavorar quem está do lado de Raquel”.

Na gravação, com pouco mais de 13 minutos de duração, a procuradora da República Caroline Maciel, chefe da PGR no Rio Grande do Norte, mantém uma conversa estarrecedora com o colega Ângelo Goulart. No diálogo, Caroline o alerta sobre os perigos de um eventual apoio dele a Raquel Dodge, candidata à sucessão do procurador­-geral da República e tida como “inimiga” de Janot.

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*Com informações do portal Imprensa Viva.

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