
Vinte e dois prefeitos que foram eleitos em 2012 e teriam direito à reeleição não irão disputar o pleito de 2 de outubro deste ano nos municípios do Rio Grande do Norte. Quatro desistiram de concorrer por decisão individual, dois renunciaram ao mandato e vinte foram afastados dos cargos por decisão das Justiças Comum ou Eleitoral e das Câmaras Municipais.
Até agora, quatro prefeitos desistiram de ir às convenções partidárias para homologação de candidatos ao cargo majoritário: José Vilton Cunha, em Currais Novos e João Maria Assunção, em Lagoa Nova, Expedito Chimbinha Júnior, em Angicos, e Francisco Santos de Souza, em Bodó.
José Vilton Cunha pretende voltar às atividades empresariais em Currais Novos, onde disputou a eleição passada, em lugar de José Lins, que foi impedido de concorrer ao pleito por impedimento judicial. Lins intenciona voltar a ser candidato a prefeito, mas se não puder, Cunha deve apoiar Milena Galvão, irmã do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Galvão (PMDB).
João Maria Assunção também quer voltar a cuidar dos negócios em Lagoa Nova, mas a dificuldade financeira do município é outra motivação apontada para não concorrer à reeleição. Outra razão é o acordo político feito com o ex-prefeito Erivan Costa, para que este volte a disputar a prefeitura da cidade,
Já em outros dois municípios seridoenses, os prefeitos eleitos em 2012 não irão à reeleição, porque renunciaram aos cargos durante o exercício dos mandatos. Em Florânia, o Janúncio de Araújo Júnior alegou dificuldades administrativas e foi substituído pela vice-prefeita Márcia Cunha Nobre, enquanto em Serra Negra do Norte o prefeito Urbano Batista de Faria renunciou ao cargo por razões de saúde, assumindo o vice -prefeito Alysson Moisés de Medeiros. Portanto, nos dois casos de Florânia e Serra Negra do Norte, os atuais prefeitos Marcia Nobre e Alysson de Medeiros podem disputar a reeleição para o mandato de 2017/2020.