Cyril Ramaphosa durante sessão do Congresso que o elegeu nesta quinta-feira na Cidade do Cabo, África do Sul – Mike Hutchings/AP
Cyril Ramaphosa foi eleito presidente da África do Sul pelo Parlamento do país nesta quinta-feira (15), depois da renúncia de Jacob Zuma nesta quarta.
A decisão acontece no mesmo dia que a polícia sul-africana mantém uma operação anticorrupção e busca os irmãos Gupta. A ligação do ex-presidente com a família de origem indiana é um dos principais motivos de sua saída do cargo.
Ramaphosa, que era vice de Zuma, era o único candidato à Presidência, já que partidos de oposição boicotaram a votação. A oposição desejava a dissolução do Parlamento e novas eleições.
Zuma renunciou depois de anos de escândalos que mancharam seu histórico como um dos líderes da luta pelo fim de apartheid ao lado de Nelson Mandela (1918-2013) e arranharam a imagem de seu partido, o CNA (Congresso Nacional Africano).
Mais cedo, legisladores do partido de oposição Lutadores da Liberdade Econômica deixaram o plenário, dizendo que a votação era ilegítima. Ramaphosa promete combater a corrupção, mas partidos de oposição como a Aliança Democrática dizem que o CNA protegeu Zuma por anos apesar das diversas acusações contra ele.
O CNA tem a maioria no Parlamento, porém, e conseguiu os votos para eleger Ramaphosa.
ULTIMATO
As negociações pela saída de Zuma, eleito em 2009 e reeleito em 2014, se arrastavam havia dias. No fim de semana, segundo relatos da mídia sul-africana, ele já havia concordado em deixar o cargo, mas impusera condições.
A resposta do CNA veio sob a forma de ultimato, e como o presidente se recusava a atendê-lo, o partido anunciou que apoiaria o voto de desconfiança pedido pela oposição no Parlamento, o que na prática forçaria sua saída.
Ramaphosa havia vencido em dezembro a disputa para suceder Zuma no comando do CNA, partido que dirige a África do Sul desde o fim do apartheid, em 1994. Parte da cúpula do CNA teme que a derrocada do agora ex-presidente prejudique o partido nas próximas eleições, abrindo espaço para a ascensão de uma oposição que nunca esteve no poder.
GUPTA
Ex-companheiro de prisão de Mandela (passou dez anos em Robben Island, até 1973), controverso, carismático e polígamo, Zuma, 75, é investigado por corrupção e foi absolvido, em 2006, de uma acusação de estupro.
Também está sob escrutínio sua ligação com a família Gupta, dona de um conglomerado que abrange de mineração à aviação civil, tecnologia e energia e emprega 10 mil pessoas, com receita anual de US$ 22 milhões.
Os Gupta, de origem indiana, são acusados de subornar autoridades para obter contratos públicos e de influenciar a escolha do gabinete. Uma operação policial nesta quarta e quinta que tem a família como alvo já prendeu oito pessoas –eles negam as acusações, assim como Zuma
Entre os presos está Verun Gupta, sobrinho dos irmãos Ajay e Atul, patriarcas da família. Todos os detidos foram liberados sob fiança.
A polícia sul-africana informou que Ajay está sendo procurado e atualmente é considerado foragido. O jornal local “Times” afirma que ele contratou um grupo de seguranças e está atualmente em fuga. A publicação disse que também há um mandado de prisão Atul, mas este não foi confirmado pelas autoridades.
Zuma é objeto de também denúncias que envolvem reformas feitas em sua casa pagas com dinheiro público. Em 2016, o então presidente enfrentou uma votação de impeachment e venceu.
CRISE POLÍTICA ABALA O PAÍS
O que pesou contra Zuma
Reformas na casa
Em 2016, a Suprema Corte da África do Sul afirmou que Zuma violou a Constituição ao não devolver ao governo as verbas públicas usadas em reformas (no valor total de R$ 50 mi) de sua casa, que incluíram a construção de uma piscina e de um anfiteatro
Ligação com os Gupta
A milionária família de origem indiana foi alvo de uma operação da polícia nesta quarta (14). Os Gupta são suspeitos de pagar propinas em troca de contratos com o governo Zuma, além de tentar influenciar o presidente com indicações para cargos ministeriais
Propina de armas
Caso que foi retomado pela Suprema Corte em 2016 e diz respeito a propinas que Zuma teria recebido em 1999, quando era vice-presidente e negociou uma compra de armamentos que totalizou US$ 2,5 bilhões, em valores atualizados. Segundo um ex-advogado da fabricante francesa Thales, teria sido oferecido a Zuma um suborno anual de 500 mil rands (US$ 81 mil em 1999 ou US$ 41 mil hoje)
O que diz Zuma
Ele nega qualquer irregularidade e se diz vítima de uma injustiça cometida por seu partido.
Folha, com Associated Press e Reuters
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O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) notificou por meio do Diário Oficial do Estado (DOE) mais de 150 condutores que devem ter o direito de dirigir suspenso por motivo de ter atingido 20 ou mais pontos relativos à infração de trânsito no período de 12 meses. A instauração do processo administrativo de suspensão do direito de dirigir juntamente com a relação nominal dos motoristas notificados pode ser conferida AQUI.
Fotos: Divulgação PM e Bombeiros
Os investimentos em segurança pública planejados pelo Governo do RN resultaram em um carnaval 40% mais seguro em Natal e com redução de 18% em índices de roubos e furtos por todo o Estado. No geral, os números de ocorrências registrados neste feriado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), foram de queda em comparação com anos anteriores.


Reprodução FNF
Em vídeo que viralizou na internet, ex-sister aparece decepcionada ao ver que só três fãs apareceram no evento
Ela, inclusive, já marcou mais encontros com fãs pelo país. No primeiro, realizado no Rio de Janeiro, a modelo disse ter sido recebida com muito amor e carinho: “Gostaria de agradecer a todas as pessoas que foram ao meu encontro e dizer que vocês me motivam cada dia mais obrigada por tudo”, escreveu em uma foto de seu Instagram. Jaqueline, porém, virou mais uma vez motivo de piada por comentar em uma foto dela mesma: “Rainhaaaaaa”.





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Impulsionada pelo surto de violência que tem no Rio de Janeiro sua principal vitrine, a bancada parlamentar da bala pressiona Michel Temer pela criação de uma nova pasta: o Ministério da Segurança Pública. E o presidente não descartou a hipótese de ceder à pretensão do grupo.