O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou neste sábado (6) as mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na divulgação diária dos dados da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, o boletim passou a sair no fim da noite, com menos informação que antes. O portal oficial do ministério ficou fora do ar e, ao ser restabelecido, também deixou de informar os dados acumulados da pandemia.
Maia participou de uma transmissão em rede social com o músico Tico Santa Cruz. Perguntado se o Congresso poderia fazer algo para reverter as mudanças, o presidente da Câmara disse ter feito um apelo ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
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Não está fácil deitar a cabeça no travesseiro, fechar os olhos e ter uma boa noite de sono. O misto de estresse, angústia e ansiedade causado pela pandemia da covid-19 tem afetado diretamente como as pessoas dormem. Segundo a Associação Brasileira de Sono, cerca de 73 milhões de pessoas no país sofrem com algum distúrbio para dormir.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de permitir ao Exército voltar a ter aviões provocou reação de integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB). Brigadeiros ouvidos pelo Estadão criticam “a oportunidade da medida”, um período de crise econômica, em que as verbas para a Defesa são escassas. Também alegam que a medida pode afetar a operação conjunta das duas Forças.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) chamou de “tragédia” e de “pior dos mundos” a alteração pelo governo federal da forma de divulgação dos dados da pandemia da covid-19. “Me parece que estão querendo fazer uma cirurgia nos números dos protocolos públicos. Não informar significa o Estado ser mais nocivo do que a doença”, disse Mandetta, em uma live da faculdade IDP, de Brasília.
Informações sobre o Brasil deixaram de aparecer no site da Universidade Johns Hopkins, referência em estatísticas globais da pandemia da covid-19, por um período na tarde deste sábado, 6, mas as informações, porém, voltaram a aparecer na plataforma. O Brasil segue como terceira nação com mais óbitos pela doença e em segundo lugar como País com mais casos confirmados de coronavírus.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou os pedidos de verbas estatais feitos ao governo Jair Bolsonaro por uma ala da Igreja Católica em troca de notícias favoráveis ao governo em canais de rádio e TV, conforme revelou reportagem do Estadão publicada neste sábado, 6. Por meio de nota, a CNBB demonstrou indignação com a atitude de representantes desses canais, disse que não representam a instituição e que a igreja não atua em troca de favores.
O presidente Jair Bolsonaro participou de uma videoconferência em 21 de maio com proprietários de emissoras de TV católicas. Na reunião, os representantes pediram mais apoio e investimentos do Executivo federal. Em troca, ofereceram uma “mídia positiva” para o governo. Os 13 participantes ressaltaram a importância que uma cobertura mais amplas das ações do governo Bolsonaro proporcionaria.
Uma Medida Provisória publicada em abril pelo governo liberou uma nova rodada de saques extraordinária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O calendário detalhado ainda deve ser liberado, mas já se sabe que os pagamentos devem acontecer entre 15 de junho e 31 de dezembro e que possivelmente será ordenado pelo mês de nascimento do trabalhador. Agora, foi divulgado que o saque em espécie do benefício terá que esperar um pouco após o recebimento do valor em conta.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes criticou neste sábado (6) a mudança feita pelo governo federal na divulgação de dados referentes ao coronavírus e disse que a “manipulação de estatísticas é manobra de regimes totalitários”.
Cientistas britânicos suspenderam, nesta sexta-feira, um grande teste de laboratório depois de considerarem que o remédio para malária hidroxicloroquina é inútil para tratar pacientes com a Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.
Em meio à pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, um hipotético irmão SARS-CoV-3 já poderia estar escondido na natureza à espera de um próximo ataque à humanidade. Uma análise genética de centenas de novos coronavírus achados em morcegos da China revela que alguns deles têm “um alto potencial de transmissão entre espécies” e aponta para a “origem provável” do próprio SARS-CoV-2 em uma espécie regional de morcegos-de-ferradura.