Pesquisa da UFRN testa novo tratamento para depressão

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Um novo estudo para pessoas resistentes ao tratamento da depressão está sendo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A pesquisa se concentra em analisar se o uso de cetamina é eficaz para ser utilizada como alternativa. O estudo é realizado desde 2021 e está na segunda fase, intitulado como psicoterapia associada à cetamina. Esta consiste em potencializar os resultados encontrados na fase inicial. A segunda fase foi iniciada em setembro de 2023.

Os professores Dráulio de Araújo e Fernanda Fontes (ICe/UFRN); Nicole Galvão (DFS/CB/UFRN); Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol/UFRN) são responsáveis pela pesquisa. Segundo Nicole Galvão, a alternativa não é indicada a todas as pessoas, somente para quem já realizou mais de dois tratamentos convencionais e não apresentou resultado. Pessoas que desejam ser voluntários na pesquisa podem mandar e-mail para o endereço eletrônico: cetaminaufrn@gmail.com.

A cetamina é uma substância anestésica, no entanto, a dose usada para o tratamento não é alta para ser considerada anestesiante, mas causa um efeito dissociativo – uma alteração no estado de consciência. Nicole disse que os resultados da primeira fase foram promissores. “Nesta fase houve uma resposta de 60% dos pacientes. Isto é, eles tiveram uma redução nos sintomas depressivos e 30% deles não apresentaram mais a doença. Percebemos que é importante um acompanhamento psicológico durante a ação porque a cetamina causa dissociação por, aproximadamente, 2 horas”, explica.

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